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    Seles: PIIM insufla ‘oxigénio’ ao desenvolvimento comunitário

    O Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) em curso no Município do Seles abrange cerca de seis projectos sociais em diversos sectores. O Administrador, Manuel Jorge dos Santos ‘Boavida’, apela aos munícipes a fiscalizarem estas empreitadas de formas a participarem nos referidos projectos e se evitarem alguns erros em determinadas obras.

    José Ricardo | Sumbe

    Com cerca de 3.101 km2 de extensão e 202 mil habitantes, o Município do Seles vai, no âmbito do PIIM, trabalhar na reabilitação e expansão da rede de água do rio Cambongo, reabilitação e ampliação do Centro de Saúde com 30 camas, construção de infra-estruturas da central eléctrica, bem como a construção de duas escolas com sete salas cada, na comuna de Amboiva e na Botera, respectivamente.
    O Administrador Manuel Jorge dos Santos, garantiu, que já foram licenciadas as empresas encarregues das diferentes empreitadas por via de um concurso público, para a execução dos projectos constantes do PII, que terá, mensalmente, um valor disponível por intermédio de uma quota financeira.

    “Os projectos iniciados ou por iniciar, como por exemplo, o de Combate à pobreza, vão ser concluídos, porque o PIIM tem características específicas e cada um deles vai dar resposta ao quadro do objectivo pelo qual foi criado, regra de contratação pública”, frisou.

    Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) em curso no Município do Seles abrange cerca de seis projectos sociais em diversos sectores.
    (Foto cedida)

    O administrador manifesta-se optimista com a execução do PIIM, por considerar que “é o caminho que pode impulsionar o desenvolvimento dos municípios por estar, especificamente dirigido para as comunidades, permitindo descentralizar serviços, estando o cidadão mais próximo da administração municipal”, elucidou.

    A nível do município do Seles, os projectos foram divulgados nas comunas, sectores, comissões de moradores, autoridades tradicionais e nos bairros para que as pessoas estejam mais esclarecidas e possam dar o seu contributo para a sua melhoria, “atendendo as especificidades de cada área e a realidade local”.

    Mais educação e melhoria no sector da saúde
    O Administrador avançou ao Portal de Angola que à semelhança de outros municípios da província do país, o Seles enfrenta dificuldades em infra-estruturas escolares, sanitárias e de recursos humanos.

    O sector da Educação no município, por exemplo, conta com 39 escolas das quais 35 são do ensino primário, duas do I ciclo do ensino secundário e uma do II ciclo, correspondentes a 492 salas de aulas.

    Já no sector da Saúde, o Seles possui um Hospital Municipal com 102 camas, dois Centros de Saúde, sendo um público e outro privado, 22 postos de Saúde e sete médicos, todos expatriados, um técnico de diagnóstico e terapêutico, seis técnicos de laboratórios de análises clínicas e 34 enfermeiros de vários escalões prestam assistência à população.

    “Temos uma rede de infra-estruturas sanitárias razoáveis, mas o grande problema prende-se com a falta de enfermeiros e técnicos de outras especialidades para cobrirem as necessidades das comunidades”, concluiu, sustentando mesmo a necessidade de mais técnicos para responder a demanda neste sector-chave para qualquer sociedade.

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