O secretário de Estado das Águas, Luís Filipe da Silva, garantiu hoje (quarta-feira) a continuação da elaboração dos planos gerais das diferentes bacias hidrográficas do país, com vista a ajustar a gestão desses recursos às necessidades do Estado angolano.
Luís Filipe da Silva, que falava no final da reunião conjunta das comissões Económica e para a Economia Real do Conselho de Ministros, afirmou que a elaboração dos referidos planos decorrem da Lei das Águas e do respectivo regulamento, nomeadamente, sobre a gestão dos recursos hídricos.
Disse tratar-se de um instrumento com o qual se pretende assegurar uma gestão mais correcta e ambientalmente mais sustentável da água das bacias hidrográficas existentes do território do país.
Neste quadro, estão os planos gerais das bacias hidrográficas dos rios Cunene, Zambeze e do Cubango. Este último apresentado hoje na reunião da equipa económica do Executivo angolano.
Segundo o secretário de Estado, no caso concreto da Bacia do Cubango tem a particularidade de ser uma bacia internacional com interesses partilhados por Angola, Namíbia e Botswana.
“O rio Cubango desenvolve-se em Angola, tem uma vasta extensão no território do Botswana. “Como se trata de uma bacia internacional temos algumas regras que tem a ver com a partilha”- disse.
Sendo assim, prosseguiu Luís Filipe da Silva, temos de ter (do lado de Angola) esse estudo feito para saber quais são as nossas necessidades quanto ao abastecimento de água à população, para a agricultura e geração de energia.
O rio Cubango nasce perto de Tchicala-Tcholohanga, no Huambo, e tem um curso com o cumprimento total de mil e 250 quilómetros quadrados, até atingir a zona do seu delta no Botswana. (portalangop.co.ao)