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    Secretária de Estado da Cultura destaca cooperação com Moçambique

    A secretária de Estado da Cultura, Maria da Piedade de Jesus, considerou de excelente a cooperação entre Angola e Moçambique, alicerçada no intercâmbio e na troca de experiência nos mais variados domínios artísticos.

    Em entrevista à Angop no âmbito da presença angolana no X Festival Nacional da Cultura de Moçambique, Maria da Piedade de Jesus afirmou que os dois países têm laços históricos e de irmandade que ultrapassam as fronteiras da cultura e que contribuem significativamente para a promoção e a preservação da identidade cultural dos dois povos.

    Maria da Piedade de Jesus adiantou que têm juntado sinergias para o desenvolvido de acções conjuntas no âmbito cultural, contando, para o efeito, com o contributo dos agentes culturais.

    A presença da delegação angolana no X Festival Nacional da Cultura de Moçambique, segundo a responsável, servirá para a troca de experiência que possam contribuir no processo de organização do Festival Nacional da Cultura (Fenacult) cuja periodicidade é de 4 em 4 anos.

    “Moçambique tem uma longa experiência na realização deste tipo de eventos e nós vamos aproveitar para a troca de pontos de vista em temos organizativos para podermos realizar o Fenacult”, reforçou Maria da Piedade de Jesus.

    A delegação angolana participou numa mesa redonda sobre a cultura como factor de coesão social, cultura como espaço turístico, profissionalização da música, moda como negócio e a cultura no contexto de desenvolvimento.

    Da mesa de debates participaram nomes de referência no mundo das artes, tais como Severino Ngoenha Filósofo, reitor da Universidade de Moçambique, e os escritores moçambicanos Francisco Izau e Filimone Meigos.

    Dos temas apresentados estiveram centrados na modernização da cultura, a cultura elitista reencontro do iluminismo, cultura como ideia de pertença e Cultura de resistência.

    Durante os debates foram ainda afloradas questões relativas as disciplinas culturais para alavancar da Cultura e Turismo, pelo artesanato, a música, dança, a moda, artes plásticas e os focos direccionados para o cinema e a literatura.

    Os participantes cobraram do Estado políticas funcionais para a visibilidade das disciplinas culturais, através de estudos académicos, divulgação estudada, assim como defesa de novas técnicas e rede de comercialização.

    Por outra, especialistas convidados ao evento defenderam que o “tradenismos e a modernização ” representadas no X Festival Nacional da Cultura de Moçambique, suscitando espaço de reflexão e mobilização do passado da história cultural moçambicana.

    A agenda incluiu ainda o lançamento da Plataforma Digital de Etnomusicologia, um projecto de autoria de professores da Universidade de Lisboa, Portugal.

    A Plataforma Digital é um repositório das músicas e da investigação da Etnomusicologia de Moçambique.

    O evento decorre na província de Niassa, cidade de Lichinga, durante cincos dias. (Angop)

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