A motivação pessoal, as pressões sociais e culturais, assim como as estratégias de marketing organizacional, impactam grandemente na decisão de compra das pessoas. Ignorância destes aspectos, é inconveniente para as organizações.
É de censo comum que os clientes constituem de facto a razão de ser de uma organização. Tê-los como fieis, é de sublime imperiosidade, pois conquista-se e carece sempre de estratégias de marketing devidamente acauteladas, para que se alcance o fim último da organização. Lucrar é a meta, que tem ênfase ao cliente, o caminho certo para alcançá-la. O que de facto intessa ao cliente?
Aconveniência do produto/serviço
Hoje por hoje, os clientes almejam produtos/serviços úteis, originais, pontuais e adaptáveis à contextualidade, o que obriga a que as organizações estejam sempre em alerta. A fraca capacidade produtiva, a inexistência de stock, a fraca capacidade de resposta à retroalimentação, a fraca qualidade de RH e a corrida pelo lucro imediato e fácil das organizações, fazem parte das cartas fora do baralho quando o assunto é “conquistar e reter clientes”.
Sentir-se vital para a organização
O cliente gosta de ser enaltecido, valorizado e torna-se prazeroso para ele sentir que a sua ausência na organização ou nos processos transacionais constitui inquietação para a organização ofertante de produtos/serviços. A organização deve tornar-se de fácil trato em relação ao cliente e preocupar-se não só com o seu nível de satisfação em relação ao produto/serviço prestado, mas também com o seu desenvolvimento financeiro, podendo, porém, em momentos oportunos depositar ensinamentos ou sugestões que visam melhorar as questões contabilísticas do cliente (aprovisionamento, gestão de créditos e débitos, etc). Um outro instrumento não menos útil, tem a ver com a atribuição de bónus ou de descontos excepcionais aos clientes mais destacados e exemplares, de forma a promover a competitividade e o espírito de superação entre eles.
Informações rápidas, claras, atempadas e verdadeiras
Os técnicos que se relacionam com os clientes devem mostrar-se competentes, actualizados e disponíveis a fornecerem informações ou esclarecimentos referentes à carteira de negócio da organização (os preços dos produtos/serviços, a sua utilidade, os atributos ou qualidade, os seus benefícios, o volume e a diversidade de stock existente, etc) e sobre outros assuntos de índole administrativo interno que interessa e/ou impacta o interesse do cliente. As informações rápidas, claras, atempadas e verdadeiras são sintomas de seriedade dos que lidam com os clientes, e está a mercê da credibilidade. Normalmente, o atendedor ignorante ou não actualizado sobre os diversos processos ou eventos inerentes ao produto/serviço, é susceptível de enganar o cliente, dando informações falsas. Muitas das vezes, o mesmo assim o faz, na tentativa de motivar o cliente a aderir o produto/serviço em causa. Importa evidenciar que o marketing não pressupõe mentir clientes. Falar de atributos e vantagens inexistentes no seu produto/serviço, só para impressionar o cliente, não é ético. Quem assim o faz, quer lucros fáceis, e poderá sacrificar o amanhã à organização, sobretudo em mercados de competitividade elevada.
Mudança da utilização do produto/serviço adquirido
Vários motivos (como se referenciou acima) motivam o cliente a sacar do seu bolso as unidades do kwanza para trocá-las pelo produto/serviço, pois o mesmo espera pontualmente mudança positiva consequente da utilização ou consumo do produto/serviço. É o mesmo dizer que, adquire-se um dado produto/serviço quando se pretende menorar ou mesmo banir alguma inquietação. Para o cliente, não interessa a proveniência do produto/serviço; quêm e como o produz e, com que matérias-primas ou subsidiárias se produziu. O que na verdade interessa a ele, é ter em mãos o produto/serviço no momento oportuno ou desejado, e o mesmo, poder satisfazer a sua necessidade ou desejo. Daí, somos unanimes em destacar que, ao cliente importa adquirir a solução dos seus problemas.
Processos pós-venda
Vender só por vender, sem se preocupar com o processo pós-venda, é penoso, e pode descredibilizar a organização, mesmo em situações em que o produto vendido é recheado de características aceites. A organização deve assegurar que o produto adquirido pelo cliente e saído do seu armazém, chegue de forma oportuna e com atributos devidamente conservados para o estabelecimento do cliente. Para tal, importa acautelar-se da qualidade das embalagens, podendo mesmo responsabilizar-se do transporte das mercadorias (entrega porta-a-porta). (jornaldeeconomia.ao)