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    Rússia disposta a negociar se Ucrânia abandonar armas

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, disse, esta sexta-feira, que Moscovo está disposto a negociar se a Ucrânia abandonar as armas. Esta manhã, as tropas russas aproximavam-se de Kiev, a capital ucraniana, pelo nordeste e pelo leste, de acordo com o exército ucraniano.

    A Rússia está disposta a negociar com as autoridades ucranianas se Kiev “abandonar as armas”, declarou, esta sexta-feira, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov. “Estamos prontos para negociações, a qualquer momento, assim que as forças armadas ucranianas ouvirem o nosso apelo e abandonarem as armas”, afirmou o ministro em conferência de imprensa.

    Esta sexta-feira de manhã, as tropas russas aproximavam-se de Kiev, a capital ucraniana, pelo nordeste e pelo leste, de acordo com o exército ucraniano, que disse combater unidades de blindados russos nas localidades de Dymer e Ivankiv, respectivamente a 45 e a 80 quilómetros a norte de Kiev.

    Ainda esta sexta-feira de madrugada foram ouvidas explosões no centro da capital. O exército ucraniano declarou que tiros de mísseis visavam Kiev e que destruíram dois. Houve feridos num bairro residencial no sudeste da capital.

    O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky acusou as forças russas de “bombardearem bairros civis” e disse que isso faz pensar na ofensiva nazi de 1941. Zelensky anunciou a morte de, pelo menos, 137 pessoas desde o início da invasão russa e que há mais de 300 feridos.

    O Estado-Maior do exército ucraniano informou ter retomado o controlo do aeroporto militar de Antonov, em Gostomel, às portas de Kiev, que na quinta-feira foi tomado pelas forças russas.

    Por sua vez, Moscovo afirma ter preenchido “com sucesso” os objectivos do primeiro dia de intervenção na Ucrânia.

    O Presidente ucraniano disse, ainda, que as forças russas teriam, nomeadamente, tomado o controlo da central de Chernobyl, o local do pior acidente nuclear da história em 1986.

    Esta sexta-feira, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, declarou que Vladimir Putin quer tirar a Ucrânia “do mapa dos Estados” e disse que a segurança do Presidente ucraniano está ameaçada pela ofensiva russa. Le Drian acrescentou que a invasão poderá alargar-se à Moldávia e à Geórgia.

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que a França vai acelerar a mobilização de tropas para a Roménia no âmbito da NATO. Declarações feitas numa cimeira extraordinária da União Europeia. Macron sublinhou que é importante “deixar aberto o caminho” do diálogo com Vladimir Putin.

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse, hoje, que haverá represálias “simétricas ou assimétricas” às sanções impostas pelos países ocidentais.

    Entretanto, a final da Liga dos Campeões, que estava agendada para São Petersburgo, foi mudada para o Stade de France, nos arredores de Paris, a 28 de Maio, na sequência da invasão russa à Ucrânia.

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    FonteRFI

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