A preocupação foi manifestada nesta segunda-feira à imprensa, pela administradora municipal de Mbanza Kongo, Nzuzi Makiese, no final de uma visita de constatação que o governador provincial, Pedro Makita Armando Júlia, efectuou ao local.
Segundo a gestora, foram identificadas no município sede 38 ravinas, das quais duas de maior dimensão que ameaçam engolir não só a fonte santa, localizada no bairro Sagrada Esperança, como também residências de cerca de 200 famílias que vivem no bairro 4 de Fevereiro, periferia da cidade de Mbanza Kongo.
Na ocasião, Nzuzi Makiese, solicitou a intervenção do Ministério da Construção e Obras Públicas para se evitar o alastramento das duas ravinas.
Por sua vez, o especialista em ravinas, Angelino Quissonde, defendeu a necessidade da elaboração de um plano de contingência de macro-drenagem das águas pluviais, para se estancar as inúmeras ravinas que progridem em direcção a residências e sítios históricos desta cidade património mundial.
A cidade de Mbanza Kongo conta com uma população estimada em 155 mil e 174 habitantes que residem nos bairros Sagrada Esperança, Álvaro Buta, Martins Kidito, 4 de Fevereiro e 11 de Novembro.