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    Protecção Civil dá conta de que “os maiores perigos já passaram”

    Durante a madrugada, foram registados 27 feridos leves 60 desalojados e perto de 1.900 ocorrências.

    No balanço feito às 09h00 deste domingo pelo comandante Belo Costa, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), deu conta de que o inicialmente classificado como furacão, Leslie, começou a atingir o território do Continente, ao início da noite de sábado, como depressão pós-tropical, “atingindo o seu pico de intensidade no final da noite deste dia e no início da madrugada de dia 14, período a partir do qual começou a perder intensidade”.

    Durante esse período foram registadas “1.890 ocorrências, divididas pelos seguintes tipos: 1.218 quedas de árvores, 53 movimentos de massas, 98 inundações, 441 quedas de estruturas e 75 limpezas de vias”.

    A tempestade provocou 27 feridos leves e 3 assistidos, 61 desalojados, dos quais 57 no distrito de Coimbra um em Leiria e três em Viseu. “Operacionais temos apenas a registar ferimentos em dois bombeiros, o resto são civis”, revelou ainda.

    Houve ainda “324.400 pessoas afectadas pelos cortes de energia estradas cortadas em diversos sítios, danos em inúmeros veículos e habitações”. Mas o número de pessoas afectadas sem electricidade “é neste momento muito menor”.

    “Apesar do período mais crítico ter passado, a Protecção Civil mantém os estados de alerta definidos, ou seja, vermelho para os distritos de Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa e Setúbal, estado de alerta especial laranja para os distritos de Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Évora, Guarda, Portalegre, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu e estado de alerta especial amarelo para o distrito de Faro”, mantendo ainda uma monitorização rigorosa da evolução da situação meteorológica e respectivas consequências.

    De acordo com o comandante, o distrito de Coimbra foi o mais afectado, seguindo-se os de Aveiro, Leiria e Viseu. Espalhados pelos vários distritos ainda se mantêm “cerca de 1200 operacionais no terreno e mais de 900 ocorrências em curso”, referiu.

    Segundo a Protecção Civil “neste momento os maiores perigos já passaram”. “Estamos num momento em que a curva de ocorrências está numa fase descendente, isto é não estamos a registar novas ocorrências, estamos sim a fechar as ocorrências que vêm da noite”, explicou Belo Costa.

    Há ainda alguns alertas a manter: “É importante que as pessoas se mantenham atentas, não vão para áreas arborizadas ou para sítios onde não possam permanecer, salvo se houver indicação das autoridades”.

    De todos os distritos “Lisboa não foi dos distritos mais afectados, Coimbra foi o pior e Lisboa foi o quinto mais afectado e a principal preocupação mantém-se “no rescaldo de todas estas ocorrências, com a desobstrução de vias, com a reposição da normalidade da vida”, garantiu.

    Ao longo da tarde, a ANPC pretende “desgraduar estes alertas”, depois do briefing que vão fazer com o IPMA, pelas 11h. (Notícias ao Minuto)

    por Sara Gouveia

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