A produção industrial nacional é um dos pilares em que se assenta as estratégias de desenvolvimento económico, traçadas pelo Executivo angolano que encontra bases de sustentação já no programa de investimentos públicos (PIP) de 2014.
Um documento do Ministério das Finanças (MINFIN) adianta que os pólos industriais assumem-se como bases de relançamento da produção nacional e criação de vantagens comparativas e competitivas.
O programa de diversificação da produção nacional está orçado em mais de 240 milhões de kwanzas (1,24 por cento do total orçamentado ), ficando para a deslocalização industrial um financiamento de 242 milhões.
A fonte, que vimos citando, faz ainda referência ao facto de o Executivo angolano apostar forte no programa de desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas, disponibilizando uma verba de mais de mil milhões de kwanzas, a fim de dinamizar a produção industrial nacional.
A título referencial, soube-se que a elaboração do plano director da reserva industrial de Viana mobilizou um orçamento de 25 milhões de kwanzas. No global, esta deve beneficiar de mais de oito mil milhões de kwanzas.
Na Zona Económica Especial (ZEE-Viana), novas infra-estruturas surgirão para garantir o fomento da produção interna, isso por via do aumento das unidades fabris.
Na perspectiva do fomento empresarial, as zonas industriais combinam as estratégias de melhorar a oferta de bens internos com a criação de novos e melhores postos de trabalho, sobretudo para os jovens e desmobilizados.
Desde a entrada em actividade da Zona Económica Especial Luanda-Bengo, a produção industrial registou em Angola uma subida significativa, sendo que uma das operadoras aí afixadas é a SIIND – Sonangol Investimentos Industriais, detentora de 53 unidades.
Na generalidade, a ZEE Luanda-Bengo comporta cerca de 30 unidades empresariais, entre hotéis, bancos, empresas do ramo comercial e industrial, transportes e montagem de viaturas. (Jornal de Economia & Finanças)
Por: Isaque Lourenço