Ferreira de Oliveira antevê fecho de bombas se legislação do Governo para venda de combustível low-cost em todas as bombas avançar e defende redução de impostos na gasolina.
O presidente da Galp Energia admite ter “muita curiosidade” em relação à legislação que o Governo está a preparar para obrigar as gasolineiras a disponibilizarem combustíveis low-cost. Ferreira de Oliveira defende, contudo, que então as bombas mais baratas também devem ser “obrigadas a ter produtos aditivados nos seus postos de abastecimento”.
Em entrevista à TSF e ao Dinheiro Vivo, Ferreira de Oliveira referia-se à medida apresentada ainda em Outubro de 2012, altura em que o Executivo de Passos Coelho fez saber que pretende dinamizar as redes de combustíveis low-cost, incentivando a sua comercialização. A medida está, aliás, prevista no Orçamento do Estado para 2013 com o objectivo de minimizar os efeitos da subida do preço do petróleo. A ideia do Governo passa não só por estimular o aparecimento de novos postos que disponibilizem combustíveis mais baratos como por introduzir a oferta low-cost nas bombas já existentes.
Ferreira de Oliveira começa por esclarecer que “não há combustíveis low-cost, no sentido que às vezes se assume”, já que qualquer produto tem de cumprir as especificações dos fabricantes de automóveis. “Qualquer produto que é vendido à porta de uma refinaria, seja a refinaria A, B ou C, tem de cumprir com essas especificações técnicas, (…). Dou isso como assente, todos os combustíveis cumprem com as especificações necessárias”, insiste, esclarecendo que onde as bombas low-cost conseguem poupar é nos aditivos que escolhem para juntar ao combustível. Ler mais
(publico.pt)