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    Portugal regista mais 3 mortes e 691 casos de covid-19

    A Direcção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta quinta-feira a existência de um total de 1.931 mortes e 71.156 casos de covid-19 em Portugal desde o início da pandemia.

    O número de mortes subiu de 1.928 para 1.931 , mais 3 do que na quarta-feira. O número de infectados aumentou de 70.465 para 71.156, mais 691.

    Nas últimas 24 horas registaram-se mais 17 internamentos, aumentando para 588 o número de pessoas com covid-19 internadas nos hospitais, enquanto foi registado um aumento de 8 utentes nos cuidados intensivos, num total de 85.

    De ontem para hoje recuperaram 386 doentes, pelo que 46.676 pessoas já superaram a infecção desde o início da pandemia em Portugal.

    HÁ 285 SURTOS ACTIVOS EM PORTUGAL, 44 EM LARES DE IDOSOS
    Há 285 surtos de covid-19 no país, a maior parte nas regiões do Norte e Lisboa e Vale do Tejo. O Governo continua a dizer que a maior preocupação são os lares.

    Dos surtos activos, 44 são em lares que, no total, contabilizam 705 infectados entre utentes e funcionários, dos quais 114 estão internados.

    O lar de mitra, em Marvila, é um dos exemplos. A instituição, que pertence à Santa Casa da Misericórdia, já vai no segundo surto. Com todos os residentes e trabalhadores testados contam-se 34 infectados: 17 são utentes.

    COVID-19: PORTUGAL COM “TENDÊNCIA PREOCUPANTE” MAS RISCO “MODERADO”
    O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) colocou hoje Portugal num grupo de Estados com “tendência preocupante” de casos de covid-19, mas com “risco moderado”.

    “MEDIDAS TOMADAS NEM SEMPRE FORAM SUFICIENTES”
    Na avaliação de risco hoje actualizada e apresentada, o ECDC aponta que os casos positivos de infecção com o novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19, aumentaram de forma sustentada em toda a União Europeia desde Agosto, o que demonstra que “as medidas tomadas nem sempre foram suficientes para reduzir ou controlar a exposição”, advertindo que “é por isso crucial que os Estados-membros implementem todas as medidas necessárias aos primeiros sinais de novos surtos”.

    Segundo o Centro, intervenções não farmacêuticas tais como distanciamento físico, higiene e uso de máscaras revelaram-se insuficientes para reduzir ou controlar a exposição ao coronavírus.

    Ainda assim, a directora do organismo, Andrea Ammon, apontou que, “até haver uma vacina segura e eficaz disponível, estas medidas continuam a ser a principal ferramenta de saúde pública para controlar e gerir os surtos” de Covid-19.

    ESTADOS-MEMBRO FORAM DIVIDIDOS EM TRÊS GRUPOS
    Nesta avaliação actualizada, o ECDC dividiu os Estados-membro em três grupos: aqueles que apresentam uma “tendência estável e um risco reduzido”, os que têm uma “tendência preocupante, mas um risco moderado” e os que evidenciam “uma tendência preocupante e um risco elevado”.

    Portugal é colocado no subgrupo com tendência preocupante, mas com um risco considerado moderado, que inclui os países onde são notificadas taxas (de infeção) elevadas e crescentes devido às elevadas taxas de testes realizados, e a transmissão é notificada prioritariamente em indivíduos jovens, com uma baixa proporção de casos graves e baixas taxas de notificação de morte.

    “PROTEÇÃO DOS INDIVÍDUOS VULNERÁVEIS É UM DESAFIO”
    “Tal representa um risco geral moderado de Covid-19 para a população em geral e para a prestação de cuidados de saúde. No entanto, é de notar que, se se verificar um elevado volume de transmissão ao longo de várias semanas, a protecção dos indivíduos vulneráveis é um desafio, e visto que o impacto da doença nestes grupos é muito elevado, o risco para esta população continua a ser muito elevado”.

    Este subgrupo inclui Áustria, Dinamarca, Estónia, França, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Eslováquia, Eslovénia e ainda o Reino Unido.

    De acordo com a avaliação do ECDC, os Estados que apresentam actualmente um risco mais elevado são a Bulgária, Croácia, República Checa, Hungria, Malta, Roménia e Espanha.

    “A nova avaliação de risco de hoje mostra-nos claramente que não podemos baixar a nossa guarda. Com alguns Estados-membros a registarem um maior número de casos do que durante o pico de Março, é perfeitamente claro que esta crise não está atrás de nós”, comentou a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, numa conferência de imprensa conjunta com a directora do ECDC.

    A comissária advertiu que a Europa enfrenta agora “um momento decisivo, e todos têm de agir com determinação e utilizar os instrumentos ao seu dispor”.

    “Isto significa que todos os Estados-Membros devem estar prontos para lançar medidas de controlo imediatamente e no momento certo, logo ao primeiro sinal de potenciais novos surtos. Esta pode ser a nossa última oportunidade de evitar uma repetição da Primavera passada”, alertou.

    A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 971.677 mortos e mais de 31,6 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

    Em Portugal, morreram 1.928 pessoas dos 70.465 casos de infecção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direcção-Geral da Saúde.

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