Portugal não deve mandar tropas para a República Centro-Africana, apesar da decisão tomada hoje pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia de enviar um batalhão de mil homens para aquele país africano.
Razões orçamentais estarão na origem dessa posição, segundo disse ao Expresso fonte militar, embora não esteja ainda tomada qualquer decisão.
O orçamento da Defesa para as missões no estrangeiro (as Forças Nacionais Destacadas) foi reduzido este ano, já tendo em conta, aliás, a próxima saída dos 140 militares portugueses que se encontram no Afeganistão.
Presentemente, Portugal tem militares colocados em três missões da União Europeia em África: um (Marinha) na missão naval Atalanta na Somália, outro (Exército) na missão terrestre neste mesmo país e sete (quatro do Exército, dois da Marinha e um da Força Aérea) no Mali. expresso.pt