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    Portugal/Espanha: reabertura de fronteiras assinalada com cerimónias ao mais alto nível

    Rápidas e simbólicas, foram as cerimónias ao mais alto nível, para assinalar esta quarta-feira em Elvas e Badajoz a reabertura das fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha, encerradas desde 16 de Março devido à pandemia de Covid-19, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e o rei Felipe VI participaram nas cerimónias.

    A pandemia de Covid-19 obrigou ao encerramento das fronteiras terrestres luso-espanholas a partir de 16 de Março e durante três meses e meio apenas estiveram abertos alguns pontos de passagem, exclusivamente destinados ao transporte de mercadorias e a trabalhadores transfronteiriços.

    Por terra, não haverá, pelo menos para já, qualquer tipo de controlo sanitário a quem entre e saia de Portugal, que vai seguir as directrizes da Comissão Europeia, que é contra a restrição discriminatória de viajantes que circulem no interior da União Europeia, mas por via aérea e marítima as regras são mais apertadas.

    As autoridades espanholas já revelaram que a partir da abertura de fronteiras, esta quarta-feira, 1 de Julho, só haverá controlos nos aeroportos, não na fronteira terrestre.

    Esta quarta-feira, cerimónias ao mais alto nível e com honras de Estado, dos dois lados da fronteira, assinalaram a reabertura com particular simbolismo político, requerido pelas autoridades dos dois países ibéricos.

    Com a participação do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, do rei de Espanha, Felipe VI, do primeiro-ministro português, António Costa, e do chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, as cerimónias aconteceram primeiro no lado espanhol, em Badajoz, e, aproximadamente quinze minutos depois, no lado português, em Elvas, no distrito de Portalegre.

    Na ocasião, António Costa, lembrou a necessidade de se cumprir as regras sanitárias, em Portugal e Espanha, e disse que os dois países não vêm a abertura de fronteiras como uma ameaça, mas sim como uma oportunidade para o desenvolvimento comum.

    Por seu lado, Pedro Sánchez, afirmou que estava a abrir fronteiras que espera “jamais se voltem a fechar”.

    Inicialmente, na agenda, estava previsto um almoço em Elvas mas não aconteceu. Os compromissos do chefe do executivo espanhol, que chegou a Badajoz vindo da Mauritânia e ao início da tarde já tinha de estar em Madrid, obrigaram ao cancelamento do almoço.

    De recordar que a ministra espanhola da Indústria, Comércio e Turismo, Reyes Maroto, chegou a anunciar uma reabertura da fronteira com Portugal para o dia 22 de Junho, mas o anúncio apanhou o Governo português de surpresa, tendo sido depois acertado que a reabertura seria no dia 01 de Julho.

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    FonteRFI

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