Dirigentes franceses, tanto do partido do presidente Emmanuel Macron, quanto da oposição de esquerda, criticaram, neste domingo (8), o “ataque da extrema direita no Brasil”, onde militantes bolsonaristas invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto em Brasília.
“Solidariedade com o povo brasileiro, cujas instituições estão sendo atacadas por ativistas de extrema direita. É a isto que leva o conspiracionismo, a deslegitimação de um presidente democraticamente eleito e o questionamento do sufrágio universal”, assegurou no Twitter o eurodeputado macronista Stéphane Séjourné, secretário-geral do partido Renascimento, ao qual pertence o presidente.
O líder da oposição de esquerda Jean-Luc Mélenchon, candidato nas presidenciais de abril, acusou a “extrema direita” brasileira de “tentar um golpe de Estado ao estilo Trump contra o novo presidente de esquerda Lula”.
“Solidariedade com a democracia brasileira!”, escreveu Mélenchon no Twitter.
“Assim é a extrema direita em todo o mundo! Ao final, sempre se opõe à democracia! Apoio total a #Lula presidente!”, afirmou pelo Twitter Olivier Faure, principal dirigente do Partido Socialista francês.
Centenas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas eleições de outubro, invadiram, neste domingo, o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, uma semana depois da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.