Uma exposição fotográfica, com a duração de três meses, retrata o processo de restauração e revitalização do Palácio de Ferro, localizado na baixa de Luanda, reinaugurado em Janeiro de 2016.
Com a exposição denominada “Memória e Processo de Restauro do Palácio de Ferro”, que decorre desde quinta-feira até 4 de Fevereiro de 2021, pretende-se manter viva a memória histórica do palácio, contando a história desde a data do seu surgimento, em 1890, passando pela primeira década de 2000, altura em que se dá início ao processo de revitalização e culminando com a reinauguração, em 2016.
A mesma está aberta ao público e as entradas são gratuita, mas sob fortes medidas de biossegurança, face à Covid-19. A exposição marca as celebrações do 40º aniversário da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (ENDIAMA E.P.). A actividade enquadra-se, igualmente, num programa de curadoria participativa da ENDIAMA E.P., instituição responsável pela remodelação do edifício.
O Palácio de Ferro é um edifício histórico de Luanda, que se crê ser da autoria de Gustave Eiffel, o mesmo que desenhou a Torre Eiffel, em Paris, França, e tem um piso e três salas de exposições. O edifício possuiu uma original decoração em filigrana metálica e tem um soberbo avarandado envolvente, sendo o melhor exemplar da arquitectura de ferro em Angola.
Durante o período colonial o edifício gozava de grande prestígio tendo sido usado como centro de arte. Após a independência de Angola e a subsequente guerra civil angolana, o palácio entrou em ruína e o espaço envolvente foi transformado em parque de estacionamento.