Estas palavras foram ditas recentemente, pelo escritor e jornalista angolano Luis Fernando, na conferência da Academia Angolana de Letras. O evento que analisou a vida e obra do escritor Luis Fernando.
O também jornalista lembrou que enquanto esteve em Angola havia lido o autor colombiano Gabriel Garcia Marques.
“Sempre achei que um livro devia ter um título marcante e que num universo de 100 livros, as pessoas podessem escolher os que eram mais apelativos. Foi uma aprendizagem que ganhei no jornalismo e o Gabriel Garcia Marques é mestre nisso”, frisou o escritor, sustentando que o título do seu livro 90 Palavras foi escolhido pela época em que estava a decorrer todos os acontecimentos dos artigos e crónicas.
“Sempre achei que um livro devia ter um título marcante e que num universo de 100 livros, as pessoas podessem escolher os que eram mais apelativos. Foi uma aprendizagem que ganhei no jornalismo e o Gabriel Garcia Marques é mestre nisso”, frisou o escritor, sustentando que o título do seu livro 90 Palavras foi escolhido pela época em que estava a decorrer todos os acontecimentos dos artigos e crónicas.
Segundo o mesmo, talvez os escritores consagrados podem fazer um título normal. “Mas até Pepetela já tem os seus títulos bombásticos do ponto de vista atrativo”, reconheceu, sustentando que há cada vez mais necessidade de melhorar a qualidade da escrita nos títulos, aberturas e fecho.
Durante a sua apresentação pelo moderador António Quino, Luis Fernandes afirmou que a única coisa que ele gostaría que se acrescentasse era o facto de ter uma paixão elevada pela agricultura. “Eu sou do campo e gosto de ser simples”, reforçou, acrescentando que tem um amor pela palavra.
Luís Fernando nasceu em Outubro de 1961, na aldeia de Tonessa, uma localidade que, como gosta de ironizar, não consta no mapa, situada algures na província do Uíge. É licenciado em jornalismo pela Universidade de Havana, foi correspondente da Rádio Nacional em Cuba, durante o período de formação. Exerceu jornalismo desportivo no Jornal de Angola, na década de 80, diário de que foi director-geral. Publicou vários livros publicados no mercado angolano.
