Contrariamente ao que interessava ao País, a OPEP manteve a quota de produção. Preço do crude registou mínimo dos últimos cinco anos. Segundo especialista, Angola, Nigéria e Rússia podem ser os países mais afectados.
O Ministério das Finanças anunciou nesta semana a necessidade de um exercício de austeridade na despesa pública para 2015, face à baixa do preço do petróleo, que registou novo mínimo, dos últimos cinco anos, depois da decisão da Organização dos País Exportadores de Petróleos (OPEP) de manter a quota de produção, fixada em 30 milhões de barris por dia (bpd).
O preço atingiu os 68 USD e alguns especialistas consideram resultar da reacção de pânico do mercado face à decisão da OPEP. Um cenário que passará dentro de pouco tempo, como também acredita o especialista angolano, António Vieira, sublinhando acreditar que o preço começará a subir no final do ano, e entre Janeiro e Fevereiro poderá chegar aos 90 USD.
O ministro dos Petróleos, Botelho Vasconcelos, afirmou antes da reunião decisiva da OPEP que o preço ideal deveria rondar os 100 USD. Seria bom para todos: para os mercados, para os Estados, para os investidores, para os consumidores, adiantou. (expansao.ao)