A União Europeia (UE) e várias organizações não-governamentais angolanas e europeias assinaram hoje em Luanda contratos de subvenção para ajudar a reduzir a pobreza no contexto do desenvolvimento sustentável.
Os nove contratos, no valor global de 6,5 milhões de euros, vão ser executados os próximos três anos nas províncias de Benguela, Bié, Cabinda, Cuanza Sul, Cunene, Huíla e Luanda.
Na ocasião, o delegado da UE em Luanda, Javier Puyol, destacou o facto de a organização que representa ser o maior doador a fundo perdido de Angola, país com o qual, ao abrigo do 10.º Fundo Europeu para o Desenvolvimento (2008/2013), tem orçamentado 214 milhões de euros para programas de cooperação.
O programa ao abrigo do qual se inscrevem os projetos cujo financiamento foi hoje assinado, foi lançado em 2007 e visa apoiar as ações de desenvolvimento que serão executadas por atores não estatais ou autoridades locais.
Apenas uma ONG portuguesa, o Instituto Marquês de Valle Flôr, integra a lista das que assinaram os contratos com a UE.
O projeto, no valor de 731 mil euros, vai ser feito em parceria com a Administração Municipal do Cazenga, bairro popular de Luanda, e visa garantir a aplicação do novo modelo de gestão comunitária de chafarizes, “melhorando a eficiência na prestação de serviços”. (lusa.pt)