O ano de 2014, começou em Moçambique, com uma nova onda de raptos, atingindo Maputo e Sofala, no sul, e Beira, no centro do país, o que está a preocupar a polícia e a sociedade civil.
“Cerca de 90 por cento dos raptados pertencem à chamada comunidade asiática, o que não é bem assim, pois são moçambicanos, na realidade”, foi assim que reagiu Hossana Usmane, membro da comunidade islâmica, que se mostrou indignado com essa onda de raptos que atinge Moçambique.
Por seu lado, a polícia moçambicana, afirma que “está a fazer um grande esforço, devendo todo o cidadão moçambicano colaborar no combate aos sequestros no país. Temos que parar com esses sequestros e vamos parar com esta situação”, sublinhou o comandante geral da polícia, Jorge Khálau.
No entanto, no seio da comunidade islâmica moçambicana, reina um certo cepticismo, já que “desde a primeira hora se tem batido às portas das estruturas ligadas ao assunto, mas sempre se ouve promessas, sem que se veja o estancar desta situação.” (rfi.fr)
por Orfeu Lisboa
