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    Obama pressiona Irão com mais sanções

    O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promulgou leis de defesa que incluem novas sanções às instituições financeiras que trabalham com o Banco Central do Irão.
    Estas novas sanções aconteceram no mesmo dia em que o Irão disse estar disposto a retomar as discussões sobre o seu programa nuclear, com as seis potências nucleares, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Reino Unido, Rússia, França e China) mais a Alemanha.
    No pacote de leis assinadas por Obama está incluída ainda legislação que aumenta a autoridade do exército dos EUA sobre os suspeitos de terrorismo e limita o poder do Presidente em relação às relações externas.
    “O facto de suportar esta lei como um todo não significa que concorde com tudo o que está lá dentro”, disse Obama num comunicado, citando os limites da transferência de detidos da base de Guantanamo, em Cuba.
    As novas sanções ao Irão aprovadas no Congresso na semana passada têm como objectivo reduzir as receitas que Teerão obtém com a venda de petróleo, mas dá poderes ao Presidente dos EUA para travar as penalidades em caso de necessidade.
    As autoridades oficiais seniores dos EUA, disseram que o governo de Washington estava forçado a assegurar, junto dos seus parceiros estrangeiros, que as sanções funcionem sem prejudicar os mercados de energia, e sublinhou que a estratégia de diálogo com o Irão não se altera com a nova Lei.
    O Irão propôs novas conversações sobre o seu programa nuclear com as seis maiores potências mundiais, e de acordo com um governante daquele país o preço do petróleo pode aumentar para 200 dólares em caso de novas sanções.

    De acordo com Saeed Jalili, o principal negociador do país relativamente ao programa nuclear iraniano, citado pela Associated Press, o Irão convidou formalmente as seis maiores potências mundiais, Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha, para regressarem à mesa das conversações sobre o controverso programa nuclear iraniano.
    A abertura do regime surge na sequência de novas sanções impostas pelo Ocidente sobre o programa de enriquecimento de urânio iraniano, que é um potencial caminho para o fabrico de armas nucleares.
    O Irão está a recusar reabastecer os aviões de algumas companhias aéreas europeias e árabes no seu principal aeroporto, após aeronaves iranianas terem tido o mesmo tratamento em aeroportos internacionais, anunciou o director do aeroporto de Teerão.
    “A decisão foi tomada pelo governo”, disse Morteza Dehqan, director do aeroporto internacional Imam Khomeini.
    “Usando o princípio da reciprocidade, não forneceremos mais combustível às companhias aéreas de países que não fornecem combustível às nossas companhias”, esclareceu.

     

    Fonte: Jornal de Angola

    Fotografia: AFP

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