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Bandeiras a meia-haste e um minuto de silêncio no parlamento: A França está de luto por Jacques Chirac.
Presidente da República entre 1995 e 2007, foi com ele que o país entrou no novo milénio. A presidência, em particular o segundo mandato, ficou marcada pelo europeísmo e pela oposição à guerra no Iraque. Antes do Eliseu, destacou-se como líder histórico do centro-direita francês, presidente da Câmara Municipal de Paris e primeiro-ministro, em coabitação com o rival e antecessor na presidência François Mitterrand.
Chirac morreu esta quinta-feira aos 86 anos. as homenagens vêm de todos os sectores. Na ONU, António Guterres lembrou um “pioneiro da luta contra as alterações climáticas”.
Também o chefe dos negociadores da União Europeia para o Brexit e antigo ministro de Chirac, Michel Barnier, lembrou o homem e o presidente: “Ele gostava das pessoas. Não podemos fazer política se não gostarmos das pessoas. Ele gostava das pessoas, da França e do mundo. Tinha uma curiosidade insaciável pelas culturas do mundo. Era um humanista”, disse Barnier.
A presidente indigitada da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, lembrou “um grande dirigente, um grande europeu e um homem que inspirou toda uma geração”. As homenagens chegaram também do actual chefe de Estado, Emmanuel Macron e dos antecessores Nicolas Sarkozy e François Hollande. O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou uma nota de condolências a Macron.