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    MPLA quer travar “gestão danosa” com os melhores quadros na administração pública

    O MPLA defende a contratação dos melhores quadros para gerir o país e travar a “gestão danosa” na administração pública. O bureau político diz que é preciso “maior atenção” ao desempenho dos quadros.

    O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder desde 1975, defende a contratação dos melhores quadros para gerir o país e travar a “gestão danosa” na administração pública.

    A posição vem expressa no comunicado do bureau político do Comité Central do partido, enviado à Lusa a propósito do dia da Paz e da Reconciliação Nacional, 4 de abril, que invoca o fim da guerra civil em Angola (2002), cujo ato central comemorativo está, este ano, agendado para Saurimo, na Lunda Sul.

    Para aquele órgão, “no atual contexto da vida do país”, de crise profunda, recomenda-se “uma maior atenção ao desempenho dos quadros, aos quais foram confiadas tarefas de gestão”, acompanhada de um “combate mais firme contra a administração económica danosa ou irresponsável nas empresas públicas e à falta de disciplina na execução dos orçamentos afetos aos serviços da administração pública central e local”.

    Paralelamente, o partido liderado por José Eduardo dos Santos reitera a vontade de “tomar providências para colocar, no aparelho do Estado, quadros com um perfil mais adequado” à gestão pública.

    “Que tenham sentido de responsabilidade e a consciência necessária para ajudá-lo, enquanto força política governante, a fazer cumprir a sua orientação, que prevê o desenvolvimento de instituições fortes e capazes de realizar a sua missão, com eficiência”, refere o comunicado do bureau político do MPLA.

    Recordando o pronunciamento feito em março pelo Presidente do partido e chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, os 14 anos de paz no país são assinalados com um balanço em que as “metas preconizadas” ficam “muito aquém” do que foi definido, nomeadamente “para o aumento da produção, da melhoria da gestão das empresas públicas, do funcionamento do setor bancário, do apoio ao empresário privado angolano e do enquadramento dos quadros recém-formados”.

    O aniversário do fim da guerra civil em Angola fica este ano marcado pela profunda crise financeira e económica que o país atravessa, devido à quebra para menos de metade nas receitas com a exportação de petróleo, e epidemias de malária e febre-amarela que estão a levar centenas de pessoas todos os dias aos hospitais, sobretudo de Luanda.

    “O MPLA e o executivo continuam a mobilizar os angolanos, particularmente os empresários, para agirem, com urgência, para o aumento significativo da produção interna, especialmente a de bens de primeira necessidade, para a satisfação plena da demanda nacional e da diversificação das exportações, para o incremento das receitas em divisas”, refere o comunicado daquele órgão central do partido no poder. (OBSERVADOR)

    por Lusa

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