A expansão do Instituto Nacional da Juventude para as 18 províncias do país será feita faseadamente, em função dos recursos que forem disponibilizados pelo Executivo a instituição, anunciou o seu director-geral, Cláudio Aguiar.
O responsável falou à Angop no quadro da 13ª edição do Campo Nacional de Férias dos Estudantes Universitários (Canfeu), que decorre desde o dia 23 do corrente, na cidade do Luena, província do Moxico.
Cláudio Aguiar informou que neste momento estão a instalar o instituto fisicamente na capital do país, não implicando, no entanto, que não se pode desenvolver algumas acções constantes do plano de desenvolvimento da juventude.
Neste momento, disse, a prioridade é a instalação do instituto a nível da sede capital.
“A nossa prioridade é instalar o instituto a nível da capital do país, mas vamos desenvolver actividades a nível nacional até que a situação financeira melhore, para prosseguirmos com a instalação em outras províncias”, argumentou.
Referiu que os jovens ainda não conhecem o instituto. Por isso, uma campanha de divulgação massiva sobre a instituição criada recentemente pelo Executivo está a ser implementada a nível nacional.
Para Cláudio Aguiar, o Instituto Angolano da Juventude é um instrumento novo, para materializar as políticas públicas para os jovens, inseridas no Plano de Desenvolvimento da Juventude.
O referido plano resulta de um amplo processo de diálogo com os jovens angolanos, orientado pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Em sua óptica, a criação deste órgão tem a finalidade de implementar acções de forma mais operacional, simples, menos burocrática e, sobretudo, mais próxima dos jovens.
“O nosso instrumento de trabalho é o Plano Nacional da Juventude e a partir do momento em que foi criado o instituto deve ter as condições para trabalhar”, afirmou Cláudio Aguiar.
Apontou como eixos fundamentais para o trabalho, a ascensão dos jovens no mercado de trabalho, melhoria do enquadramento político e de participação destes no processo democrático, educação cívica e patriótica e a criação de programas para o empoderamento dos jovens, apoiando as suas iniciativas com os sectores privados e públicos. (portalangop.co.ao)