Foi um fim de semana perfeito para Jorge Lorenzo em Le Mans. O espanhol liderou o Grande Prémio de França desde a partida e a sua segunda vitória da temporada nunca esteve em causa.
A corrida foi um verdadeiro passeio para Lorenzo e os principais motivos de interesse prenderam-se com a luta pelos restantes lugares do pódio e com mais uma recuperação notável de Valentino Rossi.
Andrea Iannone foi o primeiro a cair e a dizer adeus a um lugar entre os três primeiros. Já Rossi, que partiu do sétimo lugar na grelha, foi ganhando lugares até chegar à segunda posição.
Atrás dele, Andrea Dovizioso e Marc Márquez protagonizaram um raro momento de queda sincronizada. O espanhol ainda conseguiu voltar à pista e terminou em décimo terceiro mas perdeu a liderança do mundial.
Jorge Lorenzo repetiu a vitória do primeiro Grande Prémio da temporada, no Qatar, e tem cinco pontos de vantagem sobre Márquez.
Na Moto 2, Miguel Oliveira terminou na nona posição.
O grande campeão que nunca o foi
A 8 de maio de 1982, o mundo do desporto automóvel perdeu um dos seus maiores talentos. Gilles Villeneuve não resistiu a um violento despiste ao volante do seu Ferrari na qualificação para o Grande Prémio da Bélgica. Trinta e quatro anos depois, ainda é considerado uma lenda na Fórmula 1 e Speed presta-lhe a devida homenagem.
Quem olhar apenas para os números nunca poderá compreender a grandeza de Gilles Villeneuve. Em seis anos no grande circo, o canadiano subiu apenas por seis vezes ao lugar mais alto do pódio e alcançou duas escassas pole-positions. E no entanto, o melhor elogio que se pode fazer, é que apesar destes números, Gilles Villeneuve é considerado um dos melhores pilotos na história da Fórmula 1.
A sua grande vitória foi o facto de ter transcendido as estatísticas. Quem o viu conduzir garante que era uma questão de tempo até se sagrar campeão do mundo mas o tempo acabou por ser demasiado curto. Partiu aos 32 anos de idade e com o estatuto de um dos melhores de sempre a nunca ter conquistado o prémio mais desejado.
O incrível acidente de Sidnei Frigo
Desde então, o mundo dos desportos motorizados evoluiu consideravelmente, sobretudo a nível da segurança. Sidnei Frigo é o exemplo perfeito. O brasileiro perdeu o controlo do seu dragster a 350 km/h durante os SpringNationals em Baytown, no Texas. Apesar do aparato, sofreu apenas uma fratura no braço. (EURONEWS)
por Bruno Sousa