Foi com profunda dor e consternação que o Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente tomou conhecimento da morte do cantor e compositor Waldemar Bastos, ocorrida a 9 de Agosto de 2020, numa das unidades de saúde em Lisboa (Portugal), vítima de cancro.
De acordo com uma nota chegada à Redacção do Portal de Angola, Waldemar dos Santos Alonso de Almeida Bastos, conhecido simplesmente como “Waldemar Bastos”, nasceu em M’Banza Kongo, a 4 de Janeiro de 1954.
Com 28 anos de idade, foi para Portugal, onde se instalou e deu sequência ao seu trabalho artístico. De lá conseguiu penetrar em outros mercados europeus.
Waldemar Bastos considerava a sua música um reflexo da própria vida e das suas experiências, tendo manifestado várias vezes a sua preocupação com a temática da identidade nacional. A sua obra era universalmente conhecida por se traduzir num apelo genuíno à fraternidade universal.
Ao longo de 40 anos de carreira, Waldemar Bastos foi distinguido com vários prémios nacionais e internacionais. O disco “Preta Luz”, lançado em 1998, foi considerado pelo jornal norte-americano New York Times como um dos melhores da década de 90, foi referenciado por Tom Moon como um dos discos que temos de ouvir antes de morrer.
Segundo a nota, diante deste triste acontecimento, que nos choca a todos como angolanos, o Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente reconhece que a nossa Cultura angolana não só fica mais pobre, como perde uma das suas mais importantes vozes da word music.
Igualmente, nesta hora de luto e de dor, Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente curva-se perante a emblemática figura de Waldemar Bastos e apresenta à família enlutada as mais sentidas condolências.
Suas Obras:
Estamos Juntos (EMI Records Ltd)
Angola Minha Namorada (EMI Portugal)
Pitanga Madura (EMI Portugal)
Pretaluz [blacklight] (Luaka Bop)
Renascence (World Connection)
Love Is Blindness (2008)
Classics of my soul (2012)