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    Ministério dos Desportos admite abertura de fronteira

    A ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula do Sacramento Neto, admitiu ontem haver uma excepção à suspensão das ligações aéreas com a África do Sul para permitir a continuidade da disputa “sem sobressaltos” dos representantes angolanos no acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões e da Taça da Confederação.

    “Precisamos que nos remetam os dados sobre os intervenientes nesses jogos e vamos trabalhar com as entidades que exararam o Decreto, também com a Comissão Interministerial que trata da biossegurança para que haja excepção”, prometeu. Para a ministra, é importante que os representantes angolanos façam os jogos em causa.

    “Sabemos que uma eventual não participação dos nossos clubes prejudica-nos em termos de diplomacia desportiva e não será bom para um país que se quer firmar em termos de competições africanas”, advogou.

    A 25 do corrente um comunicado conjunto dos Ministérios do Interior, das Relações Exteriores, da Saúde e dos Transportes dava conta da suspensão das ligações aéreas, terrestres e marítimas provenientes da África do Sul, Austrália, Reino Unido e Nigéria em virtude do surgimento, naqueles países, da variante SARS-COV-2 VUI 202012/01.

    A suspensão periga a participação dos representantes angolanos nas competições uma vez que o 1º de Agosto recebe, no Estádio 11 de Novembro, o Kaizer Chiefs da África do Sul, para a segunda mão da última eliminatória da fase de grupos da Liga dos Campeões. Para a mesma fase, o Petro de Luanda defronta o Nkana FC da Zâmbia com arbitragem sul-africana.

    Para a Taça da Confederação, o Sagrada Esperança da Lunda-Norte deve deslocar-se à África do Sul para defrontar o Orlando Pirates em jogo pontuável para a segunda mão da penúltima eliminatória para a fase de grupos.

    Extinção do voleibol junta Valentim e ministra
    A extinção do voleibol da grelha de modalidades do 1º de Agosto liderou a explanação do presidente da Federação Angolana, Valentim Domingos, na audiência que lhe foi concedida ontem pela ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula do Sacramento Neto. O dirigente considerou oportuna a ocasião em que “livremente” expôs as preocupações relativas à prática da modalidade no país.

    “Está difícil gerir esta situação, porquanto ficámos sem entender as razões. As alegadas razões financeiras não levam à extinção brusca. É um facto: era o clube mais titulado e que fazia um excelente trabalho na captação de talentos”, disse.

    O antigo voleibolista acrescentou: “Infelizmente, logo à entrada deste mandato, fomos surpreendidos. Vamos tentar manter os atletas em actividade, porque são os principais pilares da nossa Selecção Nacional. Vamos enquadrar os principais atletas nos clubes existentes; não vamos perdê-los, porque estão bem formados. A família do voleibol está atenta”, disse.

    Pavilhão do ténis de mesa está em degradação
    Manuel Morais, presidente da Federação Angolana de Ténis de Mesa, mostrou a satisfação pela oportunidade concedida. À saída da audiência disse: “Foi um encontro louvável, ficámos congratulados com o gesto da ministra de quem recebemos encorajamento. Apresentámos preocupações relativas à área administrativa, os testes da Covid-19 para o reinício da nossa actividade e também a questão do nosso pavilhão que está a degradar-se”.

    A ministra encorajou o dirigente, mas não deu qualquer garantia de que o imóvel possa receber obras em breve. “Não recebemos garantias concretas, mas a ministra ficou com a preocupação e disse-nos que temos de trabalhar com parceiros para resolver a questão”, acrescentou.

    Luís John, do Jiu-Jitsu, aproveitou a ocasião para apresentar a intenção da Federação Angolana em acolher um Campeonato Africano, informou o protocolo firmado com a congénere portuguesa no capítulo da formação e falou da carência de equipamentos desportivos.

    Questões orçamentais e relativas à biossegurança e o reinício das actividades também estiveram sobre a mesa. Quanto ao desejo de acolher a competição continental, a ministra disse tratar-se “apenas de uma intenção”.

    “Manifestaram, mas ainda não está documentada. Toda e qualquer actividade para 2021 devia constar do OGE de 2021. A federação deve apresentar ao Governo um caderno de encargos”, disse.

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    FonteJA

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