Mil e trezentas vagas, das mil e 500 disponíveis de ingresso ao concurso público da saúde já foram preenchidas para acudir a demanda do sector, disse hoje, segunda-feira, em Luanda, a ministra da Saúde, Silvia Lutucuta.
A informação foi avançada durante uma conferência de imprensa antecedida da reunião entre Ministério da Saúde com governadores provinciais, para uma avaliação do ponto de situação do concurso público de ingresso no sector, actualização de carreiras e promoção, bem como a problemática da logística de medicamentos para à malária e a tuberculose.
O concurso público de ingresso para o sector da saúde foi laçado a 21 de Agosto e aberto para as inscrições em on-line, no dia 3 de Setembro, terminou a sua fase de inscrições no dia 1 do corrente mês, na província do Bengo, em Ambriz.
Segundo a titular da pasta da saúde, as vagas resultaram da resolução da Assembleia Nacional (NA), para admissão de 1500 médicos para a função pública, 100 técnicos superiores de enfermagem, de igual modo 100 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e do regime geral.
Para o fundo salarial, foi gerado mais vagas para carreiras de enfermagem, promoção e actualização de carreira.
Para a governante, é preocupante o reduzido número de candidatos visto que há mais de três (3) mil médicos desempregados e apelou os governos províncias para juntos sensibilizarem a carreira médica desempregada a concorrerem.
“O concurso é uma realidade e novas inscrições serão feitas para o preenchimento das vagas restantes. Temos médicos recem formados no exterior do país, razão que nos leva apurar do porque da não aderência ao concurso de ingresso do sector”, afirmou.
A ministra da Saúde revelou que grande parte dos candidatos inscreveram-se para as vagas na província de Luanda, em que aconselha os mesmos a candidatarem-se para as vaga existentes em outras províncias. A ocupação da vaga será atribuída ao candidato com a nota mais alta (10 valores).
No que toca a logística medicamentosa, a responsável do sector da saúde afirmou não haver preocupação em especial, para atender a tuberculose multi-droga resistente.
Deste modo, a província de Cabinda contou 15 vagas, Zaire (16), Bengo (19), Benguela (114), Bié (70), Cunene (43), Huambo (154), Cuando-Cubango (20), Cuanza Norte (34), Cuanza Sul (93) a Lunda Norte (27).
Para a província da Lunda Sul 44 vagas, Malanje (137), Moxico (84), Namibe (50) e Uíje (52).
Por outro lado, o governador da província da Lunda Sul, Ernesto Muangala, fez saber que das 44 vagas disponíveis, quarenta já foram preenchidas, a possibilidade dos que não se candidataram, o fazerem. (Angop)
