De acordo com a Angop, oitocentas mulheres seropositivas deram a luz em 20018 na maternidade Lucrécia Paim seguindo o processo do corte de transmissão vertical, dos 28 mil e seis partos que a instituição efectuou, disse hoje (sexta-feira), em Luanda, a directora, Manuela Mendes.
Segundo a responsável, que falava no final da visita que a Primeira-Dama de Angola, Ana Dias Lourenço, efectuou àquela unidade no âmbito da campanha “Nascer livre para brilhar”, no mesmo período a unidade acompanhou mil e 774 mulheres seropositivas e no primeiro trimestre deste ano tem seguido 404 outras.
Acrescentou que a taxa de infecção na maternidade é de um por cento e que estão engajados na campanha “Nascer livre para brilhar” em todos os aspectos, quer físico e psíquico das crianças.
Referiu que acompanham as crianças até aos oito meses e quando são seropositivas são encaminhadas ao Hospital Pediátrico para seguimento.
A campanha “Nascer Livre para Brilhar”foi lançada pela primeira-dama da República de Angola, Ana Dias Lourenço, em Dezembro de 2018 e pretende reduzir a taxa de transmissão do VIH de mãe para o filho de 26 por cento em 2019 para 14 por cento até 2021.
A mesma visa trazer à consciência e priorizar a problemática vivida por todos os países do continente e reforçar o compromisso político das Nações Africanas.
A maternidade Lucrécia Paím conta com capacidade para 45 partos dia, atende, em média, entre 150 a 200 pacientes. Destas, 80 acabam por ser encaminhadas para sala de parto.
Com capacidade real de 500 camas, a maternidade conta com 800 funcionários, sendo 52 médicos, entre nacionais e estrangeiros, e 365 enfermeiros, e é considerado um hospital terciário (aquele que recebe casos que não encontram solução nas outras unidades hospitalares).