Isto não quer dizer que não exista mal-estar entre o PSD e o CDS, segundo o comentador. Esta “só vai acabar quando fizerem a coligação eleitoral para daqui a um ano, senão estão a dividir-se e a preparar-se para uma sova nas eleições”, sublinhou
Marques Mendes não considera que venha a haver ruptura na coligação do governo.
“Não vai haver ruptura na coligação, porque o CDS não quer voltar a cometer os erros do passado e porque o PSD tem uma imagem a zelar. E sobretudo porque só serviria para terem uma derrota nas eleições”, afirmou o ex-líder do PSD este sábado na SIC.
Isto não quer dizer que não exista mal-estar entre o PSD e o CDS, segundo o comentador. Esta “só vai acabar quando fizerem a coligação eleitoral para daqui a um ano, senão estão a dividir-se e a preparar-se para uma sova nas eleições”, sublinhou.
Sobre uma possível redução dos impostos, defende que deverá haver uma redução progressiva da sobretaxa do IRS. Na sua opinião, esta medida nem é de interesse político, mas sim de interesse nacional.
É importante em especial para a classe média, “que levou uma bordoada monumental ao nível dos impostos”.
“Acho que é possível aumentar a sobretaxa do IRS, tal como foi possível aumentar o salário mínimo nacional e assim motivar as pessoas, que bem precisam”, afirmou.
Sobre uma possível remodelação no governo, devido à vitória de António Costa, considera que Passos Coelho não vai fazer nenhuma. “O que para mim é um erro. Deveria ter feito depois da troika e da aprovação do Orçamento do Estado”, argumentou.
Marques Mendes lamentou também os ataques que já estão a ser feitos ao presidente da Câmara de Lisboa. “António Costa ainda está em estado de graça, por isso não é de bom-tom os ataques que já estão a emitir ao autarca”, frisou.
Marques Mendes só lamenta que António Costa já tenha anunciado que vai votar contra o OE, sem sequer saber sobre o que consta, uma vez que ainda nem foi lançado. (ionline.pt)