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    Manucho Gonçalves na história dos goleadores do CAN

    Com nove (9) golos, resultantes de 14 jogos em quatro participações, o antigo internacional angolano Manucho Gonçalves figura entre os 15 maiores goleadores da história do Campeonato Africano das Nações em Futebol (CAN), prova iniciada no longínquo ano de 1957, num quadro liderado pelo camaronês Sammuel Eto’o, com 18 tentos e 29 partidas em seis torneios.

    Completam o pódio dos melhores marcadores africanos, o ivoirense Laurent Pokou, com 14 golos, 12 jogos em quatro torneios (1968, 1970, 1974 e 1980) e o nigeriano Rashidi Yekini, 13 golos em 20 jogos igualmente em quatro provas (1988, 190, 1992 e 1994).

    Integrante da selecção nacional nas edições de 2008, no Ghana, 2010 (Angola), 2012 (Guiné Equatorial) e 2013 (África do Sul), Manucho ocupa o 14º posto, posicionando-se, assim, no primeiro terço da lista total de 46 marcadores, cujo mínimo é seis golos, da qual consta ainda o seu compatriota Flávio Amado, que, com sete (7) golos, co-habita posições mais abaixo com outros dez jogadores.

    Entre os goleadores referenciados a nível do continente, o angolano, que passou pelo Manchester United da Inglaterra, partilha o número de tentos com os internacionais Vicent Aboubakar, dos Camarões, 15º classificado (9 golos, 15 jogos em três edições), e Abdoulaye Traoré (16º), da Cote d’Ivoire, que concretizou nove tentos em 22 partidas, durante seis campeonatos.

    Na sua estreia em provas do género, em 2008, no Ghana, o ex-avançado do Petro de Luanda, Valladolid e Rayo Vallecano, ambos da Espanha, marcou quatro golos.

    A seguir, no CAN que Angola albergou, em 2010, anotou dois e na edição de 2012, na Guiné Equatorial, apontou três, tendo sido o número mais alto de golos neste último torneio, obtido por sete jogadores.

    O troféu de melhor marcador desta edição (2012) foi atribuído ao zambiano Christopher Katongo, cuja selecção sagrou-se campeã africana pela primeira vez.

    Na concorrência estiveram, além de Manucho Gonçalves, Didier Drogba (Cote d’Ivoire), Pierre-Emerick Aubameyang (Gabão), Cheick Diabaté (Mali), Houssine Kharja (Marrocos) e Emmanuel Mayuka (Zâmbia) todos com três tentos.

    O primeiro golo

    Da autoria do egípcio Raafat Ateya Helmy, o primeiro golo da história da competição foi anotado na transformação de um penaltie, quando eram decorridos 21 minutos, no desafio com o anfitrião Sudão, a 10 de Fevereiro de 1957, na edição inaugural do CAN. O Egipto venceu por 2-1.

    Golo mais rápido

    Dados indicam que o golo mais rápido de uma partida em torneios do género aconteceu, em sete (7) ocasiões, no primeiro minuto de jogo, tendo sido marcado pela primeira vez no campeonato de 1974, no Egipto, pelo egípcio Hassan El-Shazly na vitória (2-0) sobre a Cote d’Ivoire, e a última em 2008, no Ghana, por Soufiane Alloudi, do Marrocos, no triunfo diante da Namíbia, por 5-1.

    Origem do hat-trick

    O egípcio Mohamed Diab Al-Attar, mais conhecido nas lides futebolística por Ad-Diba, foi o primeiro jogador a marcar três (hat-trick) ou mais golos numa partida do Campeonato Africano das Nações, tendo atingido o “poker” (quatro golos) na edição inaugural do torneio, em 1957, no Sudão.

    O atleta marcou todos os golos do Egipto, na final, na vitória frente à Etiópia, por 4-0, que consagrou os faraós campeões continentais pela primeira vez na história, a 16 de Fevereiro de 1957.

    No entanto, o seu compatriota Hassan El-Shazly é quem inscreveu o maior número de hat-tricks na prova, ao anotar três golos numa só partida em dois torneios (1963 e 1970).

    Atletas com mais golos num só jogo, bem como numa única edição

    Cabe ao ivoirense Laurent Pokou a proeza de ter anotado mais golos (5) num desafio, feito alcançado no triunfo da sua selecção sobre a Etiópia, por 6-1, em 1970, no Sudão, resultado que constitui a maior goleada num CAN.

    Por sua vez, o atacante do então Zaíre, actual República Democrática do Congo (RDC), Ndaye Mulamba é o maior concretizador num torneio, com nove (9) golos marcados na prova de 1974, ganha pelo seu país.

    Partida com maior número de golos

    A maior goleada ocorreu por duas vezes. Aplicada em 1970, de forma inédita, pela Cote d’Ivoire à sua congénere etíope, a goleada de 6-1 voltou a ser registada, em 2012, na organização conjunta entre a Guiné Equatorial e o Gabão, quando a selecção da Guiné ganhou o Botswana pelo mesmo resultado (6-1), sendo a partida com maior número de golos (7) marcados no tempo regulamentar (90 minutos, acrescidos do período de compensação).

    Guarda-redes marcador

    O zambiano Kennedy Mweene é o primeiro e o único guarda-redes a marcar um golo no Campeonato Africano das Nações (CAN) na prova realizada na África do Sul, em 2013, ganha pela Nigéria.

    CAN tem 1.769 golos em 742 desafios

    Ao cabo das 33 edições até então realizadas, foram disputados 742 jogos e marcados 1.769 golos (mil setecentos e sessenta e nove), sendo o torneio de 2019 o mais produtivo, com 102 golos em 52 partidas, uma média de 1.96 tentos por desafio.

    A média mais alta de golos por jogos é de 4.50 (18 tentos em 4 jogos), registada em 1962, na Etiópia, enquanto a mais baixa é 1.44 (23 golos em 16 jogos), no campeonato de 1988, no Marrocos.

    Na última edição, em 2021, nos Camarões, a cifra foi de 100 golos em 52 desafios, uma média de 1.92 tentos por jogo.

    Outras curiosidades

    O egípcio Hossam Hassan tornou-se o atleta mais velho a marcar golo num CAN, ao anotar um dos tentos na vitória (4-1) sobre a RD Congo, a 3 de Fevereiro de 2006, aos 39 anos e 174 dias.

    Os antigos internacionais Rigobert Song, dos Camarões, e Ahmed Hassan, do Egipto, são os jogadores com mais presença em CAN, com oito cada.

    O guarda-redes egípcio Essam El Hadary é o atleta mais velho a participar de um torneio. Tinha 44 anos e 21 dias quando jogou na final contra os Camarões (1-2), em 5 de Fevereiro de 2017, na prova organizada pelo Gabão e ganha pelos camaroneses.

    Em sentido inverso, Shiva N’zigou, do Gabão, constituiu-se no jogador mais jovem a disputar o campeonato, quando jogou contra a África do Sul na fase de grupos do CAN de 2000, a 23 de Janeiro, altura em que tinha 16 anos e 93 dias.

    Já os egípcios Essam El Hadary e Ahmed Hassam são os jogadores mais titulados com quatro Taças das Nações ganhas (1998, 2006, 2008 e 2010). VC/MC

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    FonteAngop

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