Catorze mil e 780 casos de mordeduras de cobras, intoxicação alcoólica e outros decorrentes do uso abusivo de produtos de higiene foram registados pelo Centro de Informação de Medicamentos e Toxicologia (CIMETOX), afecta a Faculdade de Medicina da Universidade “Lueji A’Nkonde”, durante os cinco anos da sua criação.
A informação foi avançada quarta-feira, nesta cidade, pelo decano da faculdade, André Pedro Neto, tendo garantido que durante os cinco anos o CIMETOX intervencionou em muitas situações de intoxicação, com destaque para as que envolvem animais peçonhento, permitindo deste modo salvar muitas vidas e garantir o bem-estar nas comunidades.
Informou que as províncias de Malanje, Cuanza Norte, Uíge e Luanda foram as que maiores números de casos registaram.
Lembrou que o centro está a desenvolver dois projectos: o “alcootóxico” e o de produção do “soro anti-ofídico”, este último já em fase conclusiva e aguarda apenas a sua experimentação, que é da responsabilidade do Instituto de Butatã do Brasil.
Garantiu que o CIMETOX vai continuar a trabalhar, quer na sensibilização da população para a prevenção de tais incidentes, assim como na salvaguarda da vida humana, na medida em que dispõem de técnicos qualificados e capazes de atender a procura dos seus serviços.
Augurou, para tal, mais apoios ao centro para que possa continuar a dar resposta aos diferentes problemas de intoxicação nas comunidades.
O único Centro de Informação de Medicamento e Toxicologia (CIMETOX) no país foi criado a 10 de Novembro de 2011.(Angop)