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    Mais de três mil mortos nas estradas angolanas em nove meses

    (Foto: D.R.)
    (Foto: D.R.)

    As estradas angolanas registaram até setembro 12.000 acidentes de viação, que provocaram mais de três mil mortos e 11.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço da sinistralidade rodoviária no país, conhecido hoje.

    Os dados foram apresentados no final da reunião da Comissão Executiva do Conselho Nacional de Viação e Ordenamento do Trânsito, realizada em Luanda, e contabilizam 3.016 mortos nas estradas de Angola, em nove meses.

    Em declarações à imprensa, o diretor nacional da Viação e Trânsito, Inocêncio de Brito, disse que os números registados até a esta altura ainda não ultrapassaram os registados em 2014, contudo continuam altos.

    Inocêncio de Brito referiu que a irresponsabilidade dos automobilistas e o desrespeito às regras de trânsito continuam na base dos acidentes registados no país e no elevado número de mortos.

    O ministro do Interior de Angola, Ângelo Veiga Tavares, ao analisar os números dos acidentes rodoviários no país, na quarta-feira, lamentou que todos os apelos feitos, sobretudo para a juventude, no sentido da prevenção e redução da sinistralidade rodoviária “não têm merecido a devida atenção”.

    “É verdade que temos algumas deficiências a nível de algumas artérias, mas a maior parte dos acidentes tem a ver com a falta de consciência dos automobilistas, sobretudo, e também do desconhecimento de algumas normas por parte de alguns peões”, referiu o ministro.

    O governante angolano apontou ainda o desconhecimento de algumas normas por parte dos peões como sendo o principal fator do elevado índice de casos de mortalidade por atropelamentos.

    “Continuam os números que nós temos estado a referir nos últimos anos. As cifras não são muito diferentes daquela, por exemplo, em relação ao ano passado, houve inclusive uma subida de números de mais 775 acidentes, que provocaram mais 82 mortos comparativamente a 2013, ou seja, é uma guerra que ainda não ganhámos”, salientou Ângelo Veiga Tavares. (Lusa/SOL)

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