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    Lula participa de ato na Argentina em apoio a candidato governista Scioli

    Ex-presidente Lula participa de evento em São Bernardo do Campo.  1/9/2015.  (REUTERS/Paulo Whitaker)
    Ex-presidente Lula participa de evento em São Bernardo do Campo. 1/9/2015. (REUTERS/Paulo Whitaker)

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ratificou seu apoio ao candidato governista à Presidência da Argentina, Daniel Scioli, participando ao lado dele de um ato de campanha nesta quarta-feira antes das eleições marcadas para outubro.

    Scioli, um peronista que se mostra como uma continuidade dos 12 anos de governo centro-esquerdista do falecido ex-presidente Néstor Kirchner e de sua mulher, a atual presidente Cristina Kirchner, lidera com folga nas pesquisas de intenção de voto.

    Alguns levantamentos, no entanto, mostram que ele teria de disputar um segundo turno com o oposicionista de centro-direita Mauricio Macri e a vitória nesta segunda rodada de votação não é garantida. Por isso o apoio de líderes políticos como Lula é bastante bem-vindo para o governista.

    “Espero, Cristina, que o projeto que começou a construir em 2003 possa ser concluído, elegendo outra vez o projeto que mudou a história da Argentina”, disse Lula em discurso nos subúrbios de Buenos Aires, durante cerimônia de inauguração de uma unidade médica batizada com o nome do ex-presidente brasileiro.

    Scioli conta com o apoio de Cristina, que lhe garantiu um amplo volume de votos assim como lhe tirou alguns apoios, devido à rejeição a seu governo principalmente nos setores altos e médios da sociedade.

    Nas eleições primárias obrigatórias, realizadas em julho, Scioli ficou em primeiro com 40 por cento dos votos e uma diferença de cerca de 10 pontos percentuais ante o segundo colocado, o Cambiemos, que elegeu Macri como candidato.

    A última pesquisa divulgada, realizada pela consultoria Management & Fit, mostra que Scioli tem uma intenção de voto de 36,7 por cento, contra 29,2 por cento de Macri e 17,1 por cento do peronista de oposição Sergio Massa.

    Para evitar um segundo turno, os candidatos precisam conseguir 45 por cento dos votos, ou 40 por cento desde que tenham 10 pontos percentuais de vantagem sobre o segundo colocado. (REUTERS)

    por Nicolás Misculin

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