A cinco dias da abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, o estado de espírito dos britânicos começa a mudar. As críticas sobre os eventuais problemas de segurança e de transportes são, pouco a pouco, substituídas por uma certa euforia.
Para tal, contribuiu a chegada, no sábado, da chama olímpica à capital do Reino Unido. Durante todo o fim de semana, centenas de milhar de pessoas vieram assistir à passagem da tocha.
Também este domingo, Boris Johnson, o edil de Londres, descerrou, perto da Aldeia Olímpica, uma lápide em memória do Massacre de Munique. Aquando dos Jogos Olímpicos de 1972, um grupo terrorista palestiniano fez reféns e matou 11 atletas da delegação israelita.
Quarenta anos depois, e após o ataque desta quarta-feira, na Bulgária, que matou cinco turistas israelitas, aumentam os receios de um atentado.
“Obviamente, antes dos Jogos Olímpicos, os serviços secretos e as forças operacionais estão em estado de alerta. As forças de segurança britânicas e os serviços de informação de todo o mundo estão a cooperar para minimizar os riscos de ataque durante os Jogos Olímpicos”, admitiu Ehud Barak.
O ministro israelita da Defesa reagia, assim, em Tel Aviv, à notícia veiculada pelo Sunday Times. Segundo o jornal britânico, a Mossad enviou agentes para Londres para tentar prevenir eventuais atentados contra a delegação olímpica de Israel.
Fonte: EURONEWS