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    Líderes da SADC apoiam medidas para conter xenofobia

    Georges Chikoti, Ministro das Relações Exteriores (Foto: Angop)
    Georges Chikoti, Ministro das Relações Exteriores (Foto: Angop)

    Os chefes de Estado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) manifestaram nesta quarta-feira o seu apoio às medidas levadas a cabo pelo governo sul-africano com vista a conter a onda de violências xenófobas registadas ao longo da semana passada.

    Esta informação foi prestada à imprensa angolana pelo ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, durante a apresentação dos resultados saídos da Cimeira extraordinária da SADC que decorreu em Harare, a capital do Zimbabwe.

    De acordo com o governante angolano, no decorrer da cimeira o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, aproveitou a ocasião para informar os presentes sobre a situação de xenofobia que ocorreu no seu país.

    Reconheceu que houve de facto muita violência ao longo da semana em que morreram muitos cidadãos oriundos de outros países membros da região austral.

    Georges Chikoti deu a conhecer que o governo sul-africano está engajado em adoptar políticas a todos os níveis para conter esta questão da violência, havendo uma maior intervenção da polícia e do exército.

    Sublinhou a detenção de 307 pessoas envolvidas nesses casos, acrescentando que a acção do governo sul-africano vai no sentido de conter a violência e dar ajuda às famílias que foram afectadas, assim como prestar segurança a outras comunidades estrangeiras.

    Segundo o dirigente angolano, o presidente Zuma informou que o parlamento está engajado num processo de estudo com vista a aprovar algumas leis e o governo vai continuar a acompanhar esta situação que actualmente é seguida a nível das forças da ordem e de segurança.

    “A África do Sul como membro de pleno direito da União Africana e das Nações Unidas respeita todas as leis ligadas aos Direitos Humanos e vai trabalhar no sentido de casos do género não se repitam”, prosseguiu o ministro Chikoti.

    Uma das causas apontadas a estes actos está relacionada com a imigração ilegal, uma vez que a África do Sul conta com mais de cinco milhões de imigrantes provenientes maioritariamente de Moçambique, Malawi e do Zimbabwe. (portalangop.co.ao)

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