Na cerimónia de tomada de posse, no Palácio presidencial, o novo ministro do Interior, Eugénio Laborinho, prometeu combater o tráfico e os barões da droga pesada no país, mas, também, devolver a segurança à população.
“Bons filhos à casa regressam e vou regressar a uma casa que já conheço, mas estou há dois anos sem acompanhar a realidade do Ministério do Interior. Foram 38 anos naquela casa e com humildade e serenidade, a primeira tarefa passa pelo combate à criminalidade e devolver a segurança à população”.
Para o novo ministro, segundo o JA, é preciso humanizar os serviços prisionais, dinamizar os actos migratórios, acabar com o fenómeno “gasosa” e resolver o problema dos funcionários “fantasmas”, um fenómeno que diz estar a conhecer agora. Entre o rol de promessas, o ministro do Interior quer conferir maior dignidade à Polícia de Guarda Fronteira, mas sem deixar de parte a necessidade de redinamizar e operacionalizar o sistema de Protecção Civil.
Eugénio Laborinho deixou patente que é preciso reorganizar o sistema de Protecção Civil. “Conheço bem esta estrutura. E o que sei é que está desestruturada.
Vamos ter de reorganizá-lo, fazendo funcionar, em primeira instância, a Comissão de Protecção Civil, da qual fazem parte todos os Ministérios”, disse o novo ministro, que pretende, em breve, realizar uma reunião do Conselho Nacional de Protecção Civil, com a presença do Chefe de Estado, que preside o referido órgão.
O ministro quer operacionalizar o sistema e dar uma atenção melhorada para que o sistema funcione. Para o efeito, promete trabalhar afincadamente para que o país tenha um sistema com uma outra imagem, nova dinâmica para fazer face às emergências.