O Papa Francisco pediu, aos fiéis para não serem contagiados pela indiferença e ajudarem os mais necessitados, sobretudo antes da chegada do Natal, ao celebrar na Praça de São Pedro, no Vaticano, uma missa com os sem-abrigo, no IV Dia Mundial dos Pobres.
Francisco, que adoptou precisamente o nome papal em homenagem ao Santo dos Pobres, Francisco de Assis, realçou que os que menos têm “estão no centro do Evangelho”.
E prosseguiu: “O Evangelho não pode ser compreendido sem os pobres, eles têm a mesma personalidade de Jesus, que, sendo rico, reduziu-se a si mesmo, fez-se pobre”.
Para o Papa, “servir” os outros é uma forma de tirar proveito das riquezas ou dos bens pessoais, porque, na sua opinião, “quem não vive para servir, não serve para viver!”.
“A grandeza da nossa vida não depende de quanto acumulamos mas de quantos frutos damos. Quantas pessoas passam a vida a acumular, pensando em estar bem em vez de fazer o bem. Mas como é vazia uma vida que procura o que falta, sem olhar para os necessitados”, lamentou.
Para Francisco, “é triste” quando um cristão se limita apenas a seguir as regras e a respeitar os mandamentos e não se lança ao serviço dos outros.