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    Huawei e Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação lançam bolsa “Angola National ICT Star”

    A Huawei reforçou hoje, em Luanda, no Fórum Nacional Ecológico dos Talentos de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), a sua vocação para desenvolver talentos no sector tecnológico em Angola, com o lançamento da bolsa “Angola National ICT Star”. Dedicado a estudantes, professores e instituições académicos, o projecto é uma parceria entre a multinacional de telecomunicações e o Ministério de Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI).

    A Huawei e o MESCTI lançaram hoje a bolsa “Angola National ICT Star”, durante o Fórum Nacional Ecológico dos Talentos. O programa de formação intensiva em TICs dirige-se a estudantes de graduação, mestrado e doutorado com excelente desempenho académico.

    Professores universitários destacados e instituições académicas de relevo no panorama educativo nacional serão também contempladas. Os beneficiários da bolsa terão a oportunidade de estudar e pesquisar no campo das TIC.

    Durante o evento, Chuxiaoxin (Edric Chu), CEO da Huawei Angola, expressou que esta oportunidade para o talento angolano em TICs pretende garantir e acelerar o desenvolvimento digital de Angola, formando os técnicos que faltam ao país. “Esperamos que, através dos esforços conjuntos com os parceiros da indústria, possamos investir e desenvolver a educação e expandir um caminho do desenvolvimento inclusivo cada vez mais amplo, e assim preencher tanto quanto possível a lacuna que existe”, afirmou.

    Também a titular do MESCTI, Maria Rosário Bragança, reconheceu a urgência em acelerar a capacitação de jovens em novas tecnologias.

    “Ressalto a importância da qualificação de quadros técnicos e superiores no domínio das TICs, estando cientes que é fundamental apostar no desenvolvimento sustentado e sustentável de competências técnicas e pessoais dos nossos jovens, para assegurarem o nosso futuro tecnológico, num contexto global onde só irão sobreviver as sociedades capazes de acompanhar a transformação digital.”

    “Para esta missão”, disse, “contamos com a parceria da Huawei que, sendo uma das empresas líderes do mercado mundial na área das TICs, tem dado o seu contributo por meio dos seus programas de formação com o objectivo de capacitar jovens talentos.”

    Desde 2002 em Angola, a Huawei assumiu há cinco anos a missão de formar quadros angolanos em TICs. Desde essa data, relembrou o CEO Chuxiaoxin (Edric Chu), a empresa “tem vindo a implementar o Programa da ‘Academia TIC’, trabalhando com parceiros universitários locais para cultivar talentos TIC e seleccionando os melhores estudantes através do Programa ‘Sementes do Futuro’, o que proporciona a milhares de jovens de toda a Angola o acesso à tecnologia digital de vanguarda e ao intercâmbio transcultural.”

    No âmbito deste programa, a Huawei iniciou a cooperação com 16 universidades angolanas, às quais forneceu programas de formação de professores e cursos-online. Construiu um laboratório e capacitou mil estudantes, certificando 600 talentos. O Fórum Nacional Ecológico dos Talentos de TIC, que ocorreu ontem em Luanda, foi resultado desta estratégia, definida no final de 2021 na iniciativa “Nove Programas” do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), que contou com o apoio da Embaixada da China em Angola.

    Tanto o MESCTI como a Huawei reconheceram durante o encontro que a aceleração digital de Angola é ainda mais urgente no contexto da pandemia que, notou o CEO Chuxiaoxin (Edric Chu), “acelerou o processo de transformação digital global e fez com que o desenvolvimento de uma economia digital se tornasse um consenso entre os governos na era pós-epidémica”.

    “O grau de desenvolvimento da economia digital, comentou o responsável da Huawei em Angola, “depende do desenvolvimento das infra-estruturas nacionais de TIC”, sector em que os países africanos “estão relativamente atrasados em termos de conectividade de banda larga e cobertura de rede”.

    Por este motivo, Chuxiaoxin (Edric Chu) referiu que, com a actividade em Angola, a empresa “espera fornecer conectividade ao maior número de pessoas possível, promover um desenvolvimento inclusivo da sociedade angolana, e também um melhor acesso aos recursos educativos para todos, através da força da tecnologia.”

    Algumas metas já foram alcançadas, garantiu. “Com a sua filosofia de ‘em Angola, para Angola’, a Huawei Angola prestou serviços básicos de comunicações a mais de 30 milhões de angolanos. Em 2021, ajudámos os parceiros locais a lançar os serviços financeiros móveis. Em algumas áreas remotas de Angola, graças a uma fibra óptica e uma estação base, as pessoas ligaram-se ao mundo exterior, obtendo mais informações e mais oportunidades”.

    “Quando a era digital chegar”, concluiu Chuxiaoxin (Edric Chu), “ninguém ficará para trás e para tal contribuirá a formação dos talentos de TIC em Angola”.

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