Zakariyah Rahman planeou matar a primeira-ministra britânica para se vingar da morte do tio, assassinado por um drone na Síria. Agente infiltrado no autodesignado Estado Islâmico descobriu o plano do jovem e prendeu-o.
Um homem com ligações ao autodesignado Estado Islâmico foi condenado a prisão perpétua depois de planear um ataque para matar a primeira-ministra britânica, Theresa May.
Naa´imur Zakariyah Rahman, 21 anos, natural do norte de Londres, foi considerado culpado pela justiça britânica no passado mês de Julho. Foi detido em Novembro de 2017 depois de receber explosivos falsos de um agente à paisana.
Conta a Sky News que Rahman queria perpetrar um atentado terrorista, com recurso a explosivos, em Downing Street, na residência oficial de Theresa May. O plano de Rahman consistia em matar as forças de segurança e, de seguida, atacar May com uma faca ou uma pistola.
O plano foi descoberto depois de Rahman ter contactado um agente do FBI infiltrado, que se fez passar por oficial do autodesignado Estado Islâmico.
Este agente, ciente das intenções do homem, levou-o até um agente do MI5, a quem Rahman contou os seus planos. “Quero fazer um atentado suicida no parlamento. Quero tentar matar a Theresa May”, revelou Rahman.
Os serviços secretos continuaram o plano e levaram Rahman, incentivado pela morte do tio, morto na Síria num ataque com um drone, ao momento derradeiro para este cometer o ataque. Deram-lhe explosivos falsos e quando o homem entrou no carro para perpetrar o ataque, foi detido e acusado de terrorismo.
Esta sexta-feira, a justiça decretou prisão perpétua para Naa´imur Zakariyah Rahman, que terá de cumprir, pelo menos 30 anos. (Notícias ao Minuto)
