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    Greve geral na Síria provoca novos confrontos entre governo e oposição

    Manifestantes sírios pró-democracia em passeata contra Bachar Al Assad na sexta-feira 9 de dezembro de 2011.

    Numa tentativa de aumentar a pressão sobre o regime de Bachar Al Assad, opositotes convocaram para hoje uma greve geral e uma série de atos de desobediência civil. Segundo o OSDH (Observatório Sírio dos Direitos Humanos), a greve teve boa adesão na província e em outras localidades perto da fronteira turca.

    Nos arredores de Damasco, as forças de segurança do governo sírio tentaram abrir à força lojas que fecharam às portas para aderir à greve e prenderam comerciantes. Em Homs, centro da resistência ao regime de Al Assad, a greve obteve 100% de participação nos bairros mais fiéis à oposição. Imagens difundidas por filmagens amadoras mostram as ruas completamente vazias.

    Pala internet, manifestantes disseram que a greve encontrou adeptos em vários bairros da capital. A maioria das faculdades da Universidade de Damasco permaneceram sem aulas, mas, no centro da capital, o domingo foi normal. Seguindo o calendário muçulmano, o final de semana na Síria acontece na sexta-feira e no sábado.

    Os novos passos do movimento pró-democracia incluem novas greves em universidades, nos transportes, cortes voluntários de comunicações por telefone celular, bloqueio de estradas e piquetes. Alheio à adesão popular, o presidente sírio Al Assad pede que os eleitores comparecerem nesta segunda-feira às eleições municipais previstas para essa segunda-feira.

    Mais vítimas

    Um médico que tratava de militantes feridos foi morto a tiros por serviços de segurança sírios na fronteira turca. Ontem a França, Estados Unidos e o Reino UNido pediram às potências mundiais “salvem o povo sírio”. Circulam informações que as forças do presidente Bashar al-Assad podem estar prestes a invadir postos rebeldes na cidade de Homs. Em Damasco, o governo sírio negou qualquer repressão, mas entidades de direitos humanos afirmam que mais 55 civis foram mortos na sexta-feira e no sábado e que alguns dos corpos apresentavam marcas de tortura.

     

     

    Fonte: RFI

    Foto: REUTERS

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