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    Governo quer recuperar reserva da Sassa

    O Governo Provincial do Kwanza-Sul vai recuperar a reserva de água da localidade da Sassa, na nascente do rio Cambongo, para que o abastecimento à população seja feito sem interrupções, sobretudo na época seca.
    O governador Eusébio de Brito Teixeira explicou que a situação de abastecimento de água é preocupante, uma vez que o produto é retirado do rio Cambongo, sem o devido tratamento para consumo.
    O governante, que falava no final da primeira jornada de campo, após a sua apresentação oficial no Kwanza-Sul, não especificou a data do início das obras da construção da represa. No entanto, adiantou que vão ser convidados técnicos nacionais e estrangeiros, especializados em hidráulica, para um estudo mais pormenorizado da situação.
    O saneamento básico, a nível da cidade do Sumbe, requer uma intervenção abrangente e urgente, esclareceu Brito Teixeira, uma vez que, em determinadas artérias, se registam roturas na tubagem, o que provoca a mistura de águas residuais com domiciliares.
    A cidade do Sumbe atravessa vários problemas, mas as atenções do novo elenco governativo estarão voltadas para o abastecimento de água potável, vias rodoviárias e drenagens. Devido ao conflito armado, registou-se um êxodo populacional enorme, provocando uma superlotação da cidade, que foi concebida para cinco mil habitantes e, actualmente, alberga cerca de 150 mil.
    O governador salientou que, além da inexistência de condutas para escoar as águas, outra questão que contribui para o deficiente saneamento básico é a circulação de camiões de enormes tonelagens, provenientes da Namíbia, África do Sul e outras partes do país, provocando danos nas condutas, rede hidráulica, manilhas e asfalto. Em função desta situação, propôs a construção de uma outra via, onde vão poder circular camiões que transitam do norte ao sul e vice-versa, evitando passar pela cidade.

    Nova centralidade

    O governador efectuou igualmente uma visita à reserva fundiária do Sumbe, onde está em construção a nova centralidade, com duas mil casas de diferentes tipologias, das quais 500 são entregues no final do ano.
    Brito Teixeira mostrou-se satisfeito com o andamento das obras, e pediu ao empreiteiro para cumprir os prazos acordados e esmerar-se na qualidade e durabilidade das residências.
    O vice-director da empreiteira Kora Angola, Pedro Borges, informou que, actualmente, estão a ser efectuados trabalhos de acabamentos nas 500 residências que vão ser entregues até Dezembro. Em termos de acabamentos, estão a ser reunidas as condições mínimas para o abastecimento de água potável, energia eléctrica, rede de esgotos, valas de drenagem, espaços verdes de lazer, escolas, centros de saúde, instalações comerciais e outros serviços. O engenheiro Pedro Borges sublinhou que a centralidade do Sumbe compreende quatro tipos de casas, que vão de um piso térreo a quatro pisos. Neste último tipo, o rés-do-chão tem uma área comercial.

    FONTE: JA

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