O primeiro Presidente da República Popular de Angola, António Agostinho Neto, teve uma visão bastante clara sobre o percurso da independência e bem-estar dos povos africanos, considerou hoje, terça-feira, em Luanda, o ministro namibiano Charles Nomoloh.
O titular do sector da Protecção e da Segurança da Namíbia efectuou nesta manhã uma visita ao Memorial António Agostinho Neto, local onde repousa os restos mortais do Presidente, na sequência da sua deslocação a Angola, no período de 7 a 9 do corrente mês, destinada ao reforço da cooperação no domínio da Defesa.
Para o governante, António Agostinho Neto é um dos líderes visionários de África e, por isso, apelou a juventude a conhecerem a trajectória das pessoas que se debateram para as independências africanas e respeitarem as suas conquistas.
Durante a visita ao memorial, o governante namibiano foi acompanhado pelo secretário de Estado para a Política de Defesa Nacional, Gaspar Rufino.
Na última segunda-feira, Charles Nomoloh reuniu com o ministro da Defesa angolano, João Lourenço, com quem abordou aspectos ligados a cooperação e a possibilidade de construção de dois monumentos, em 2016, nas localidades de Cassinga (Jamba), província da Huíla, e de Shetekela (Ombandja-Xangongo), província do Cunene, para homenagear soldados namibianos tombados em Angola.
Durante a luta de libertação da Namíbia, Angola albergou bases militares da Organização do Povo do Sudoeste Africano (Swapo).
A Namíbia tornou-se independente da África do Sul em 21 de Março de 1990.
O Memorial António Agostinho Neto foi erguido para, entre outros, perpetuar a memória do primeiro Presidente de Angola, como líder da luta de libertação, estadista, homem de cultura e humanista. (portalangop.co.ao)