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    Governador do Zaire reconhece atrasos na conclusão do Hospital de Campanha

    O governador da província do Zaire, Pedro Makita Júlia, reconhece haver algum atraso na conclusão das obras do Hospital de Campanha do município do Nzeto, para atender casos de Covid-19.

    Pedro Makita, que fez estas declarações após a visita efectuada ao Hospital Municipal do Soyo, no quadro da jornada nacional sócio-comunitária para a moralização da sociedade, promovida pelo Movimento de Apoio Solidário de Angola (MOVANGOLA), disse que a conclusão das obras está a depender da chegada, de Portugal, de parte do material.

    O governador provincial disse, entretanto, que apesar disso, há garantias de que o hospital, projectado para 80 camas, poderá estar concluído nos próximos dias.

    Após a conclusão, o hospital vai contar também com áreas de pequena cirurgia, atendimento de pacientes graves e críticos, cuidados intensivos, serviços de hemodiálise, entre outras. As obras de construção tiveram início em Julho de 2020.

    Relativamente às obras do Hospital de Campanha do Soyo, Pedro Makita avançou que s aguarda pela montagem da infra-estrutura que dará corpo àquela unidade, sublinhando que já foi concluída a plataforma de betão armado que vai servir de base da estrutura principal.

    “Os equipamentos e outros materiais essenciais já estão no terreno”, explicou.

    O Hospital de Campanha do Soyo, cujas obras tiveram início em finais de 2020, é uma doação do Governo dos EUA. Está projectado para 50 camas, áreas de pequena cirurgia, atendimento de pacientes graves e críticos, cuidados intensivos e serviços de laboratório e imagiologia autónomos.

    Brigada de sensibilização
    Uma brigada solidária, denominada “Fica em Casa”, destinada à sensibilização dos cidadãos para a prevenção contra o novo coronavírus, foi criada sábado, no Soyo, pelo Movimento de Apoio Solidário de Angola (MOVANGOLA).

    A brigada, composta por 40 elementos, foi criada no âmbito do projecto “Mãos dadas no combate e prevenção à Covid-19”.

    A brigada vai também ajudar os governos provinciais e administrações municipais no saneamento básico, nas acções contra calamidades naturais e outras contra o ambiente.

    O presidente do MOVANGOLA, António Alcino Sawanga, frisou que o reforço das acções de combate à Covid-19 faz parte dos grandes objectivos da organização, com a criação de brigadas “Fica em Casa” em todos os municípios do país.

    “Apelamos aos agentes solidários a unirem-se aos esforços das autoridades, com vista à multiplicação de informação no seio das comunidades sobre os riscos da pandemia. Já foram constituídas brigadas solidárias nas províncias de Luanda, Cabinda, Benguela, Cuanza-Norte, Bié, Huambo e agora aqui no Zaire”, referiu.

    O governador do Zaire reconheceu a importância da criação da brigada no Soyo, sublinhando que vai contribuir, significativamente, na sensibilização das populações, sobretudo das pessoas que continuam a violar as medidas de prevenção contra a Covid-19, por não acreditarem na sua existência.

    “Penso ser uma mais-valia e esperamos contar com estes jovens nesta nobre missão solidária ao nível da província, porque os cidadãos continuam a desobedecer às medidas de prevenção”, realçou.

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    FonteJA

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