Segundo o governador, o envolvimento do sector privado nesses projectos vai impulsionar a construção e reabilitação da malha rodoviária da província que se encontra, maioritariamente, degrada.
Sublinhou que, o governo gasta muito dinheiro em obras de reabilitação de estradas.
Adiantou que muitas dessas infra-estruturas são de pouca durabilidade devido a má qualidade das obras, facto que compromete todo o esforço do Executivo de reconstrução do país.
Pedro Makita, que falava durante a visita de constatação de algumas vias nos municípios de Ambaca e Quiculungo, manifestou-se, também, contrario as obras de terraplanagem de estradas.
Afirmou que a terraplanagem de estradas gasta muito dinheiro do erário público e é de pouca duração.
Deplorou o estado de degradação do troço rodoviário Pambo do Sonhi/Quiculungo, que liga este município ao de Samba Cajú, num percurso de 16 quilómetros, cujas obras de reabilitação estão inseridas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
Iniciadas no segundo semestre de 2020, as obras, orçadas em 235 milhões e 824 mil kwanzas, a cargo da empresa chinesa Beijing N5 Constrution Angola LDA, encontram-se paralisadas há 18 meses, por abandono do empreiteiro.
A retomada das mesmas está prevista para o primeiro trimestre de 2023, segundo informou o administrador municipal de Quiculungo, António Watica.
