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    Funcionários públicos de Cabinda em greve

    A greve de três dias dos funcionários públicos, convocada pela União dos Sindicatos de Cabinda (USCA), teve início hoje, quarta-feira, em toda a província, em solidariedade com seus colegas desactivados do Sistema Integrado de Gestão financeira do Estado (SIGFE).

    Os alunos das escolas públicas não tiveram aulas e nas unidades sanitárias só estão assegurados os serviços de banco de urgência, reanimação, bloco operatório, maternidade, hemoterapia.

    Em declarações â Angop, o secretário-geral da USCA, Manuel Guilherme, fez saber que a greve visa unicamente a reposição incondicional nas folhas de salários dos funcionários desactivados do sistema desde Abril do ano em curso, liquidação imediata dos seus ordenados e dos respectivos subsídios”.

    Segundo Manuel Guilherme, a greve regista uma adesão da ordem de 90 porcento dos funcionários públicos em solidariedade aos 1.775 colegas descativados do Sistema Integrado de Gestão financeira do Estado (SIGFE),

    Entretanto, o governo da província de Cabinda, através de um comunicado de imprensa, afirmou que no dia 12 do mês em curso, realizou-se o segundo encontro para avaliar as causas objectivas a nível sectorial, tendo se concluído que a principal causa da desactivação dos funcionários públicos e agentes administrativos do SIGFE é a falta de documentos que comprovam o vínculo jurídico-laboral com a administração pública.

    É notória, prossegue o documento, a evolução positiva das acções de reactivação dos funcionários nas últimas 24 horas já que dos 1.775 desactivados, 1.082 foram reinseridos no sistema e as actualizacoes continuam.

    As partes acordaram voltar à mesa das negociações no final da tarde de terça-feira, 12 de Junho, todavia, refere ainda o comunicado, os delegados da USCA não compareceram, gorando assim, todo o esforço evidenciado para a efectivação do encontro.

    Lamentando a divulgação da nota de imprensa, os sindicalistas alegam terem estado na sede do governo da província na terça-feira, das 10 as 11 horas, sem sucesso, manifestando-se surpreendidos, tendo em conta que tanto o governo como a USCA estão solidários com a causa dos funcionários.

    De acordo o secretário-geral da USCA, caso a situação se mantiver depois da primeira fase em curso, de 13 a 15 de Junho, a segunda fase será observada de 27 a 29 de Junho e a terceira, em caso de prevalecer a situação, terá lugar de 18 a 20 de Julho do corrente ano. (Angop)

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