Treze grupos carnavalescos voltaram nesta terça-feira às ruas de Caxito, província do Bengo, para dançar o carnaval, num espectáculo de muita alegria, ritmo e diversão, após um interregno devido a pandemia da Covid-19.
Num desfile sem carácter competitivo que decorreu no largo da Ingamba, o semba, a kazucuta e a maringa foram os ritmos predominantes numa festa que contou com a participação dos seis municípios da província.
Na classe infantil exibiram-se os grupos Nguame Maka do Panguila, União Sagrada Esperança, Maringa do Caboxa (Bula Mbunda), União jovens independentes do kingungo e dois grupos de animação.
Já na classe de adultos desfilaram os grupos União dos Dembos, Unidos de Bula Atumba, Kiba dos Camponeses de kimaria, Kimbelembele, o União Sagrada Esperança do kinguxi, o yetu Tuiza, a União Estrela da Paz , Nzinga Mbandi, o União Jovens independentes do Kingungo, União kilamba, Dimatekeno, Maringa do Caboxa.
No Entrudo foram homenageados nove individualidades pertencentes aos grupos do Maringa do Caboxa (Bula Mbunda), Kimbelembele, Marimba do Ambriz e União dos Dembos pela dedicação, persistência, empenho, interesse, sacrifício, abnegação e incentivo em prol do carnaval a nível da província do Bengo.
A governadora da província, Maria Antónia Nelumba, disse que os grupos estiveram bem representados, organizados, fantasiados e com temas interessantes sobre agricultura e contra violência doméstica.
A cultura está no bom caminho pois o carnaval é a maior festa popular e cultural de Angola, disse a governadora, que aconselhou os foliões a prática de desfile nas ruas e nas diversas artérias da cidade.
Explicou que esta edição do Entrudo não teve cariz competitivo devido a insuficiência de recursos, mas reiterou o compromisso do governo em continuar a trabalhar para que haja mais apoios das empresa para o desfile competitivo da edição 2024. MD/IF