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    Finalmente Angola bate Alemanha e quebra “tradição”

    Selecção angolana sénior feminina de andebol

    Santos (Dos enviados especiais) – A oitava foi de vez. A selecção angolana sénior feminina de andebol finalmente conseguiu travar a similar da Alemanha, depois de nunca ter ganho as germânicas nas últimas sete partidas em Campeonatos do Mundo.

    Sexta-feira, a festa foi das deca-campeãs africanas, mercê do triunfo por três golos de diferença (25-22), após 14-10 ao intervalo.
    Até o começo foi diferente. Nunca nesta competição, que decorre no Brasil, as angolanas iniciaram bem como hoje. Marcelina Kiala, mais uma vez foi fundamental, ao inaugurar nova era no relacionamento andebolistico com as germânicas (1-0) e Bombo Calandula teve frieza que faltava para impor regra no momento do desempate.
    Depois de seis empates parciais na primeira etapa (1-1; 2-2; 5-5; 6-6; 7-7) e desvantagem passageira em quatro momentos (2-3; 3-4; 3-5; 4-5), Luísa Kiala desfez o equívoco e deu início a concretização do sonho de há 21 anos, quando as duas selecções se defrontaram pela primeira vez na história dos mundiais seniores, na Coreia do Sul.
    Neste período do jogo, Vivaldo Eduardo pediu “minuto de desconto” e acalmou a equipa, incentivando-a para ter maior atenção. Os níveis de confiança evidenciavam-se e o plantel acatou as orientações técnicas. Marcelina Kiala (3), Bombo Calandula (2), Luísa Kiala (3), Nair Almeida (2), Azenaide Carlos (1), Natália (2), Elzira Barros (1) e a guarda-redes Neyde Barbosa seguravam o resultado até ao intervalo (14-10).
    Na segunda parte, a gestão do tempo e do resultado foi cumprida, num desafio em que o máximo que as germânicas conseguiram nesta fase foi diminuir para dois golos (24-22) a um minuto do fim. Com defesas espectaculares da posição um, Neyde Barbosa, Odete Tavares e Cristina Branco estiveram em grande plano, nos momentos decisivos.
    Luísa Kiala soltou-se mais hoje e soube tirar proveito da sua rapidez no contra-ataque, razão pela qual contribuiu na ponta final com cinco golos, enquanto Elzira Barros foi patroa nos bloqueios defensivos e anulou as europeias, consumando o que parecia “pesadelo” em sonho realizado: afinal, sempre é possível vencer a Alemanha.
    No histórico de ambas, vantagem clara das alemãs. Oito jogos, seis derrotas, um empate (20-20) e uma vitória. Com este resultado na última jornada do Grupo A, as angolanas garantiram o apuramento para os oitavos de final, assumindo a segunda posição. A Alemanha agora aguarda pelo desfecho do Islândia-China para saber se avança ou não na fase seguinte.

     

    Fonte: Angop

    Fotografia: Rogério Tuti

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