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    EUA: Ucranianos devem ter “a oportunidade de escolher” o seu futuro – John Kerry

    (Foto: © 2013 OLIVIER HOSLET/EPA)
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    OLIVIER HOSLET/EPA)

    O secretário de Estado norte-americano afirmou hoje na Moldávia que os ucranianos devem ter “a oportunidade de escolher o (seu) futuro”, depois de Kiev ter abandonado os planos para um acordo de associação com a União Europeia.

    Felicitando a Moldávia por ter assinado recentemente um acordo de associação com a União Europeia (UE), John Kerry, que está a realizar uma visita à capital moldava Chisinau, afirmou que “os Estados Unidos acreditam profundamente que a integração europeia é o melhor caminho para a segurança e a prosperidade” do país.

    A Moldávia, uma pequena ex-república soviética, assinou recentemente, juntamente com a Geórgia, acordos de parceria com a UE.

    Na mesma intervenção, Kerry acrescentou: “Ao povo ucraniano, dizemos a mesma coisa: também merece a oportunidade de escolher o seu próprio futuro”.

    No passado dia 21 de outubro, alguns dias antes da cimeira da Parceria Oriental da UE em Vilnius (Lituânia), o governo da Ucrânia decidiu inesperadamente renunciar à assinatura de um acordo de associação e de um acordo de comércio livre com o bloco comunitário.

    A oposição acusou então o governo de ter cedido à pressão da Rússia, que tinha claramente advertido Kiev das consequências comerciais de um acordo com a UE.

    Numa aparente referência às autoridades russas, o chefe da diplomacia norte-americana criticou as pressões externas sobre as decisões de cada país.

    “Estamos convencidos de que qualquer país deve ser capaz de escolher onde quer estar associado, como quer conduzir as suas atividades económicas e de que forma conduz os seus assuntos sem interferência externa e, certamente, sem pressões externas que têm um profundo impacto sobre o seu povo”, afirmou Kerry.

    Os protestos contra a decisão do governo da Ucrânia deram origem às maiores manifestações na ex-república soviética desde a Revolução Laranja de 2004.

    No domingo, as forças da oposição promoveram uma manifestação de força ao mobilizarem mais de 100.000 manifestantes na Praça da Independência, no centro de Kiev, e dezenas de milhares em outras cidades do país.

    Mais de 30 manifestantes ficaram feridos quando a polícia usou gás lacrimogéneo e bastões para dispersar os manifestantes na capital ucraniana.

    Na terça-feira, o parlamento da Ucrânia chumbou uma moção de censura apresentada por três partidos da oposição contra o governo de Mykola Azarov.

    Os protestos prosseguiram hoje no centro da cidade, enquanto grupos de manifestantes ocupavam o ministério da Educação e tentavam bloquear o acesso à sede do governo. (noticias.pt.msn.com/Lusa)

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