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    EUA disponíveis em continuar apoiar formação de jovens angolanos

    Os Estados Unidos da América (EUA) estão disponíveis para continuar a apoiar os esforços do Executivo angolano na formação contínua dos jovens, no sentido de contribuírem no crescimento económico e social do país.

    Esse pronunciamento, segundo escreve Angop, foi avançado esta quinta-feira, em Luanda, pela adida de Imprensa, Cultura e Educação da Embaixada dos EUA em Angola, Deneyse Kirkpatrick, na cerimónia de encerramento de um curso para administradores, directores e técnicos de mediatecas, denominado “Maker Apaces Training”, no quadro de um protocolo assinado com a Rede de Mediatecas de Angola (ReMA), em Julho de 2018.

    Disse que os EUA continuarão apostar na formação contínua dos jovens angolanos para adquirirem competências com vista a serem mais eficazes e eficientes nos seus postos de trabalho e em outros sectores da sociedade.

    Lembrou que Angola é parceiro estratégico dos EUA e, por isso, continuarão a investir nesta relação, com a formação de técnicos da Rede de Mediatecas de Angola para melhor prestarem serviços aos seus utentes, que são essencialmente jovens.

    Acrescentou que a formação, com duração de três dias, promovida pela Embaixada Americana em Angola capacitou os participantes sobre técnicas de como criar eventos e outras actividades relevantes para o público da ReMA, como solicitar o feedback dos utentes e o processo de candidatura a uma universidade ou escola superior americana.

    “Questões de como ajudar os estudantes a prepararem-se para os exames de admissão em universidades e como saber os diferentes custos para estudar nos EUA foram também temas esclarecidos na formação”, salientou.

    Ressaltou que jovens instruídos e responsáveis contribuem para o desenvolvimento do país e melhoram as condições socioeconómicas das suas comunidades, daí o interesse dos EUA em apoiar formações do género.

    Por seu turno, o director da ReMA, Bengui Sauca, referiu que os conhecimentos adquiridos no curso serão repassados a todos os funcionários e utentes da rede de mediatecas no sentido de imprimir-se nova dinâmica neste serviço.

    Recordou que, desde a assinatura do primeiro protocolo em 2015, mais de 20 mil utentes das províncias de Luanda, Lunda Sul, Huambo, Zaire, Huíla e Benguela participaram em programas e acções formativas apoiadas pelos EUA.

    Destacou que os desafios do protocolo assinado com ao EUA, em 2018, são de apoiar os esforços dos técnicos da ReMA de tornar as mediatecas em espaços dinâmicos, proactivos e interactivos, dispostos a oferecer soluções de educação, treinamento, animação e orientação, reforçando os sistemas de ensino e aprendizagem existente.

    Participaram deste curso 15 técnicos das mediatecas de Luanda, Benguela, Huíla, Zaire, Malanje, Huambo, Cunene, Lunda Sul e Bié, bem como membros do projecto American Corner, do município do Cazenga.

    As mediatecas nacionais são centros de conhecimento e de inovação tecnológica concebidos pelo Executivo para facilitar a inclusão digital.

    As mediatecas disponibilizam aos seus utentes ferramentas electrónicas e não só, que facilitam o acesso à informação e auxiliam o processo de aprendizagem da população, garantindo um desenvolvimento sustentável das comunidades e dos próprios utilizadores destes centros.

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