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    EUA acreditam ter atingido líderes do Estado Islâmico

    Imagem tirada de um vídeo mostra o líder do grupo jihadista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Abu Bakr al Baghdadi (AP/VEJA)
    Imagem tirada de um vídeo mostra o líder do grupo jihadista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Abu Bakr al Baghdadi (AP/VEJA)

    Ataques aéreos realizados pela coligação liderada pelos Estados Unidos destruíram um comboio do Estado Islâmico próximo a cidade do Mossul, no Iraque. Embora as Forças Armadas americanas tenham motivos para acreditar que o comboio levava os líderes do grupo jihadista, o porta-voz do Comando Central, coronel Patrick Ryder, não conseguiu confirmar se Abu Bakr al-Baghdadi, autoproclamado califa do Estado Islâmico estava entre os presentes nos dez veículos atingidos.

    – Posso confirmar que as forças da coligação realizaram uma série de ataques aéreos na noite de sexta-feira no Iraque contra o que acreditamos ser um encontro de líderes do Estado Islâmico próximo de Mossul – afirmou Ryder. – Não podemos, no entanto, confirmar se o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi estava entre os presentes.

    O funcionário de um necrotério de Mosul afirmou que 50 corpos de militantes do grupo foram apresentados após os ataques aéreos.

    A possibilidade de que al-Baghdadi tenha morrido no ataque foi levantada pela rede de TV iraquiana Al-Hadath, mas membros das forças iraquianas de segurança não comentaram o assunto. No entanto duas testemunhas afirmaram a agências de notícias que os ataques atingiram uma casa onde líderes do Estado Islâmico se encontravam, em al-Qaim, no Oeste do país.

    Lideranças iraquianas e dos países ocidentais afirmam que os ataques aéreos não são suficientes para derrotar os insurgentes sunitas, e acreditam que o Iraque precisa reforçar o desempenho de sua segurança para eliminar a ameaça dos jihadistas. Nesta sexta-feira, o presidente americano, Barack Obama, aprovou o envio de mais 1.500 soldados ao Iraque, para orientar e treinar as forças iraquianas.

    O governo iraquiano recebeu bem a nova medida, mas afirmou que, cinco meses depois do Estado Islâmico tomar o controle da maior parte do Norte do Iraque, se tratava de um esforço tardio. A Casa Branca quer que o governo xiita do Iraque revitalize a aliança com as tribos da província de Anbar, que ajudou tropas americanas a lutar contra insurgentes, incluindo membros da al-Qaeda. Essa aliança fortaleceria a luta contra o Estado Islâmico, mas pode não acontecer devido às desconfianças entre as tribos sunitas de Anbar e o governo de Bagdad. ()

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