Jornalistas dos distintos órgãos de Comunicação Social públicos e privados contribuíram hoje, sexta-feira, no Luena, com ideias, para o enriquecimento da proposta do novo Código de Ética e Deontologia da classe.
As contribuições, avança Angop, foram recolhidas no acto de apresentação da referida proposta, pela Conselheira da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERCA), Edith Daniel.
Na ocasião, a Conselheira da ERCA disse que o encontro visa recolher ideias concretas dos jornalistas para se melhorar o documento ainda em discussão.
Explicou que a Carteira de Jornalistas, em via de emissão, vai reger a vida profissional, para além de reconhecer a sua função a nível nacional e institucional.
Edith Daniel considera importante a aprovação do Código de Ética e Deontologia dos Jornalistas.
O jornalista da emissora local da Rádio Nacional de Angola (RNA), Narciso Samuel Luís, sugeriu a inclusão de modelos para atribuição de carteiras profissionais, olhando, sobretudo, para os antigos membros da classe que não possuem formação média e superior.
Por seu turno, o director local da Televisão Pública de Angola (TPA), Ngaiele Muecheno Fundão, pediu que se retirasse alguns pontos da actual proposta do Código de Ética e Deontologia, uma vez que se assemelham com as constantes no Estatuto do Jornalista.
No termo do debate, foram eleitos dois jornalistas, nomeadamente Narciso Samuel Luís e Ramiro Cauina, para representaram o Moxico no encontro nacional, a realizar-se, em Luanda, no dia 26 do próximo mês (Outubro).
A Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERCA) é uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e de património próprio.
Exerce suas actividades de regulação e de supervisão da Comunicação Social em conformidade com o disposto na constituição e na Lei.